terça-feira, 21 de julho de 2015

Estudantes brasileiros poderão fazer estágio em centros de pesquisa da NASA

Com informações do MCTI - 29/06/2015

Estágio na NASA
A Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou um acordo com a NASA que permitirá que estudantes da graduação e pós-graduandos brasileiros façam estágios em centros de pesquisa da agência espacial dos Estados Unidos.
O acordo inclui estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
Os graduandos, principalmente bolsistas de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) estudando em universidade norte-americanas, poderão investir parte do seu tempo para ampliar os conhecimentos e a prática em questões espaciais.
De acordo com a AEB, a bolsa do CsF poderá ser usada, parcialmente, para custear o estágio em um dos centros de pesquisa da NASA.
Solicitação do estágio
Podem pleitear o estágio os bolsistas ligados ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou à CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estão em uma universidade norte-americana ou estão prestes a embarcar para o programa.
Os alunos devem estar inscritos em um curso das áreas de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar.
Para os pós-graduandos, é necessário que estudo seja feito nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia ou Matemática.
Para mais informações entre em contato com a AEB pelo endereço estagio.nasa@aeb.gov.br.

O difícil caminho da inovação no Brasil

Com informações da Agência Fapesp - 17/07/2015

As possibilidades de que a inovação tecnológica torne-se relevante para a economia brasileira foram tema de debates durante a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que termina neste sábado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Uma mesa redonda reuniu dirigentes das principais agências de financiamento à pesquisa no Brasil, incluindo Carlos Afonso Nobre (Capes), Hernan Chaimovich (CNPq), Luis Manuel Rebelo Fernandes (Finep) e Celso Lafer (FAPESP).

Apesar dos enormes desafios, o consenso dos debatedores é de que o país tem capacidade de atingir índices de inovação comparáveis a países mais avançados, a exemplo do que já conseguiu em termos de capacidade de formação de doutores, que deve atingir, em 2015, 17 mil.
Investimento em inovação
O presidente da Finep afirmou que, em pouco mais de dez anos, entre 2001 e 2012, com a sanção da Lei de Inovação (10.973/04), o investimento em pesquisa e desenvolvimento no país passou de cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,21%. Desse total, 0,68% é proveniente do setor público e 0,53% das empresas.
"O investimento governamental brasileiro não está fora da média global. Estamos, por exemplo, acima do Japão [0,56%] e próximos da França [0,80%]. Nosso desafio é ser mais eficiente e eficaz na promoção da inovação em ambiente empresarial."
É urgente, ele completou, que o Brasil obtenha números expressivos em inovação, para não correr o risco de manter-se por tempo indeterminado na dependência de outros países.
Programas transversais
Chaimovich defendeu o aumento do orçamento do CNPq para atender à demanda crescente por financiamento à pesquisa no Brasil. A agência, ele ressaltou, atua para consolidar a base científico-tecnológica do Brasil, incorporando novos cientistas aos sistemas de apoio à ciência, tecnologia e inovação, desenvolvendo programas transversais que atendam às necessidades estratégicas do país.
"Nós conseguimos um avanço gigantesco de produção de ciência no Brasil. Construímos uma base sólida, mas está na hora de esta base nos permitir lançar desafios, pois ideias geram novas ideias, e novas ideias geram impactos em diferentes campos do conhecimento científico."
Educação básica
Para Carlos Nobre, para que se tenha recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes para produzir pesquisa e inovação, é indispensável, além do investimento em educação superior, o aperfeiçoamento da educação básica. "A Capes, a partir de 2007, foi solicitada a contribuir para o esforço de recuperar o déficit histórico no ensino básico, principalmente na capacitação dos professores."
Entre as ações implementadas estão o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que somam 162 mil bolsistas.
"O Brasil está em 61º lugar em inovação, 58º em matemática, 59º em ciências e 55º em leitura. Logo, o potencial inovador do país passa pela melhoria significativa da educação básica, pois só com um ensino básico de qualidade poderemos atingir essas metas. Se o Brasil não melhorar o ensino básico, talvez tenhamos dificuldade em nos tornamos um país inovador", comentou o presidente da Capes.
Parceria com empresas
Celso Lafer destacou as modalidades de apoio à pesquisa voltadas para a inovação da FAPESP, entre elas os programas Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).
De acordo com Lafer, os programas de apoio à pesquisa para inovação têm por objetivo reduzir a distância entre empresas e instituições de pesquisa em São Paulo, por meio do apoio a pesquisas conjuntas, o que estimula a criação de pequenas empresas a partir de projetos para inovação em produtos e processos industriais.
Ele fez uma reflexão sobre o tempo necessário para se realizar uma pesquisa científica ou tecnológica, que requer, além do orçamento, um planejamento de longo prazo. "O tempo da pesquisa é diferente do tempo da economia, por exemplo. Por isso, a FAPESP mantém programas de longo prazo, como os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), que são apoiados por períodos de até 11 anos e têm como missão desenvolver investigação fundamental ou aplicada com impacto relevante."

Drone a hidrogênio tem maior autonomia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/06/2015
Drone a hidrogênio chega ao mercado
Os tubos recebem os cartuchos de hidrogênio para abastecimento. [Imagem: HUS/Divulgação]
Quadrirrotor

Está a caminho das lojas o primeiro drone movido a hidrogênio.

A empresa Horizon Unmanned Systems, de Cingapura, anunciou que começará a comercializar o quadrirrotor nas próximas semanas.

Como o hidrogênio possui uma densidade de energia superior à das baterias, a empresa afirma que o drone viabilizará missões com duração de várias horas, em lugar dos 20 a 30 minutos dos aparelhos atuais.

Na verdade, o drone é um híbrido, possuindo uma célula a combustível a hidrogênio associada a uma bateria de lítio. A eletricidade gerada pela célula a combustível é armazenada temporariamente na bateria, de onde sai para alimentar os motores.

O aparelho, que pesa 5 kg, pode voar por quatro horas sem carga útil. Com carga total, de 1 kg, o tempo de missão é de 2,5 horas.

De acordo com a empresa, com o hidrogênio combustível custando cerca de US$5 o kWh, cada missão completa deverá custar US$7,50.

O preço do aparelho ainda não foi anunciado.

Bateria solar caminha rumo ao uso prático

Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/07/2015
Bateria solar caminha rumo ao uso prático
Ilustração da bateria solar de Li-I com eletrólito aquoso.[Imagem: Mingzhe Yu et al. - 10.1021/jacs.5b03626]


Bateria solar

Há menos de um ano, a equipe do professor Yiying Wu, da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, apresentou umabateria solar, capaz de capturar e armazenar energia.

O dispositivo é uma célula solar e é uma bateria recarregável, mas há um efeito sinérgico: ela tem potencial para ser melhor do que as duas juntas.

Isto é possível porque, além de coletar, converter e armazenar a energia solar na forma de energia química, a bateria solar elimina perdas que ocorrem na transferência entre múltiplos componentes - os ganhos começaram em 20%, e agora já chegam a 25%.

Mas tirar esse dispositivo do laboratório rumo ao uso prático tropeçou em um problema: seu eletrólito era feito de solventes orgânicos, não solúveis em água e, portanto, incompatível com as baterias de fluxo redox, que são aquosas e que já começam a ser usadas em plantas-piloto de armazenamento de energia - além de não ser ambientalmente amigável.

Eletrólito aquoso

A boa notícia é que a equipe acaba de solucionar esse problema, substituindo os solventes orgânicos por uma solução aquosa à base de iodo e lítio (Li-I).

Assim, a nova versão é uma bateria de fluxo aquosa de lítio-iodo, resultando da integração de uma bateria redox de Li-I com células solares orgânicas do tipo DSC - células solares sensibilizadas por corantes.

Os cálculos dos pesquisadores indicam que a nova bateria solar alcança uma capacidade de 35,7 Ah/L, próximo às baterias de Li-I convencionais, com a vantagem de que ela pode ser carregada com energia solar a até 91% de sua capacidade teórica.

Mas a equipe terá que continuar no laboratório por algum tempo: o processo de fotocarregamento é lento, levando até 16 horas, problema que deverá ser solucionado melhorando a eficiência dos fotoeletrodos aquosos.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Itaipu faz voo inaugural de primeiro avião elétrico da América Latina

O primeiro avião elétrico tripulado da América Latina fez seu voo inaugural nesta terça-feira (23). A Itaipu Binacional e a empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), apresentaram oficialmente o modelo Sora-e, no aeroporto de Itaipu, localizado na margem paraguaia da usina, no município de Hernandarias. O engenheiro Alexandre Zaramella, sócio-diretor da ACS Aviation, foi o piloto responsável pelo voo histórico, de apenas cinco minutos de duração.
O Sora-e decolou exatamente às 14h28 (horário de Brasília) e sobrevoou o entorno do reservatório da usina Itaipu. Às 14h33, tocava novamente a pista do aeroporto, exatamente como previsto no plano de voo. 
A aeronave de dois lugares – piloto e um passageiro – foi desenvolvida dentro do programa Veículo Elétrico de Itaipu (VE). Segundo a usina hidrelétrica, os investimentos nessa etapa do projeto foram de R$ 900 mil. O veículo passa por uma fase de testes, com possibilidades de ser produzido em maior escala. 
Fabricado com estrutura de fibra de carbono, o modelo tem autonomia de uma hora e meia de voo, com velocidade de cruzeiro de 190 quilômetros por hora (km/h) e velocidade máxima de 340 km/h. O avião está equipado com dois propulsores Enrax, de 35 quilowatts cada, e seis packs de baterias de lítio íon polímero, totalizando 400 volts.
A aeronave tem 8 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e pesa 650 quilos.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/06/23/itaipu-faz-voo-inaugural-de-primeiro-aviao-eletrico-da-america-latina.htm

sábado, 30 de maio de 2015




Análise: os indicadores de desempenho são métricas que quantificam a performance de acordo com os objetivos organizacionais
Da Endeavor

São Paulo - Se você tem um curso pré-vestibular, pode ser a porcentagem de alunos aprovados em universidades renomadas. Se tem um restaurante que preza pelo serviço de qualidade, pode ser a taxa de clientes que retornam. Se o caso é uma indústria de produção em massa, pode ser a quantidade de produtos finalizados por hora.

Os indicadores de desempenho, também chamados de KPI, são métricas que quantificam sua performance de acordo com seus objetivos organizacionais.

Para que esses indicadores de desempenho tenham uma contribuição significativa no controle da empresa, primeiro é necessário entender o planejamento estratégico e ter objetivos claros na hora da definição das metas que devem ser alcançadas.

A partir daí, a elaboração e a gestão dos indicadores de desempenho podem ser direcionadas para o monitoramento da evolução dos resultados da empresa e servir como referência para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria.

Esse artigo foi criado justamente para abordar a importância da utilização da avaliação de desempenho organizacional, quais tipos de indicadores e métodos podem ser utilizados e como eles podem contribuir no processo de tomada de decisão.

A utilização de indicadores de desempenho

Existem diversos tipos de KPIs que fornecem uma série de informações que podem estar encaixadas em categorias. Dentre alguns deles, podemos citar:

- Os indicadores de produtividade: que podem estar relacionados à produtividade hora/colaborador, hora/máquina. Ou seja, estão ligados ao uso dos recursos da empresa com relação às entregas.

- Os indicadores de qualidade: eles andam juntos com os indicadores de produtividade, pois ajudam a entender qualquer desvio ou não conformidade que ocorreu durante o processo produtivo. Um exemplo de indicador de qualidade pode ser considerado o nível de avarias, onde a quantidade de avarias ocorridas durante um período é comparado com o nível de aceitação estabelecido.

- Os indicadores de capacidade: eles medem a capacidade de resposta de um processo. Podemos citar como indicadores de capacidade a quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar durante um determinado período de tempo.

- Os indicadores estratégicos: eles auxiliam na orientação de como a empresa se encontra com relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente. Eles indicam e fornecem um comparativo de como está o cenário atual da empresa com relação ao que deveria ser.

Independentemente de em qual categoria os indicadores se encontram, eles são igualmente importantes, pois são eles quem fornecem a visão que a empresa necessita para enxergar seus processos e conseguir uma base sólida para alinhá-los aos objetivos traçados.

Os principais indicadores de desempenho nas empresas de sucesso

Então, quais indicadores de desempenho podem ser utilizados para acompanhar a performance da empresa e o que pode ser feito para que os resultados sejam melhorados?

Indicador de lucratividade

Grande parte dos empreendedores se preocupa em acompanhar o faturamento da empresa e, não raro, se depara com situações onde os resultados foram positivos, mas o dinheiro não sobra. Parece estranho? Sim, mas não é.

O cálculo do percentual de lucro sobre o faturamento ajuda a entender melhor qual caminho o negócio tem seguido e quais ações podem ser tomadas para melhorar os resultados. Voltando à questão da falta de dinheiro, ela pode estar diretamente ligada aos custos que a empresa apresenta.

Se o seu faturamento foi positivo, mas o dinheiro não está disponível, é sinal de que seus custos andam elevados e você precisa tentar resolver esse impacto. Uma boa forma de analisar se a lucratividade do seu negócio está em bom estado é compará-la com a lucratividade média apresentada pelo seu setor no mercado.

Valor do ticket médio

Este indicador de desempenho permite entender como funciona a dinâmica de vendas e pode ser acompanhado de três formas: por venda, por cliente e por vendedor. Com esses três parâmetros, é possível identificar a performance do setor de forma mais ampla e identificar ações que podem maximizar os resultados ou pontos que necessitam de melhoria.

Por exemplo: se você consegue medir seu ticket médio por clientes, poderá saber quais deles compram mais e melhor e mudar a forma como se relaciona com esses clientes, oferecendo um atendimento diferenciado e negociações especiais.

Por outro lado, se você acompanha o ticket médio por vendedor, consegue identificar, por exemplo, quais se saem melhor. A partir daí, vale investigar os motivos e implementar soluções, como a de investir mais na capacitação dos vendedores ou de criar programas de incentivos.

O cálculo padrão de ticket médio se dá: faturamento em X meses / X / nº de clientes – dessa forma, têm-se o ticket médio mensal da empresa.

Nível de serviço de entregas


Esse indicador da área de logística revela os dados de uma das operações mais complicadas e, ao mesmo tempo, mais observadas pelos clientes: a entrega dos produtos. Esse KPI é importante não só para entender como está o desempenho da sua operação de transporte, mas também se a sua cadeia de suprimentos funciona de forma eficiente.

Serve ainda como base para avaliar o desempenho dos seus fornecedores. Isso é importante para avaliar o grau de confiabilidade de cada um deles com relação a suas entregas e o cumprimento de prazos.

Taxa de sucesso em vendas


Esse indicador auxilia os empreendedores a entender qual é o índice de vitórias em cada negociação realizada pela empresa. Ela pode ser medida estabelecendo a relação entre a quantidade de vendas que foram efetivamente fechadas e a quantidade total de oportunidades que foram abertas em determinado período.

Além disso, se as taxas de sucesso forem medidas em cada etapa do processo de negociação, é possível identificar qual é o maior gargalo do seu funil de vendas, aquele que faz com que seus clientes desistam da proposta.

Por exemplo: se os clientes desistem logo no início, o problema pode estar relacionado à abordagem dos vendedores. Em um momento mais avançado, pode ser consequência da oferta de facilidade de pagamento ou, mais adiante, da capacidade de entrega.

Índice de turnover

Avaliar o grau de rotatividade dos seus funcionários ajuda a entender as questões internas da empresa. Grandes taxas de turnover podem sinalizar problemas de liderança, de clima organizacional e de valorização dos colaboradores. Quando a empresa enfrenta problemas internos, possivelmente eles irão refletir no atendimento ao cliente.

O grau de turnover pode ser calculado com base no tempo médio de permanência de cada funcionário na empresa. A fórmula clássica é (nº de demissões + nº de admissões)/2, dividido pelo total de funcionários. Essa taxa de rotatividade acaba se tornando importante para que a organização entenda seus problemas e crie ações para solucioná-los e melhorar os resultados da empresa como um todo.

É muito comum encontrar empreendedores que, na ânsia de controlar suas operações, acabam criando uma grande quantidade de KPIs, que fornecem muitas informações que muitas vezes não são analisadas. Ou então, ainda, há aqueles que acabam dando tanto foco no que diz respeito à rotina — captação de clientes, negociação, vendas, entre outras atividades — que se esquecem de desenvolver análises que podem fornecer um diagnóstico preciso sobre a situação em que a empresa se encontra.

Esses indicadores de desempenho só funcionam quando estão alinhados com suas estratégias e quando você está disposto a separar um respiro na rotina para acompanhá-los.

Concurso dará US$ 20 mil a projetos de mulheres cientistas

intelfreepress/ Flickr


A ideia é valorizar a área de pesquisas científicas no Brasil e recebendo os melhores estudos feitos em instituições brasileiras
Adeline Daniele, de INFO Online

São Paulo - A L’Oreal, em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira deCiência, quer premiar as melhores cientistas do Brasil em um concurso que premiará os sete melhores projetos de pesquisa com uma bolsa de 20 mil dólares para cada vencedora.

Esta é a décima edição do prêmio L’Oreal/ Unesco/ ABC para mulheres na ciência. A ideia é valorizar a área de pesquisas científicas no Brasil e recebendo os melhores estudos feitos em instituições brasileiras.

Para participar do concurso, é preciso ter concluído o doutorado a partir de 1° de janeiro de 2009 e realizar um registro no site Para Mulheres na Ciência, criado em comemoração aos 10 anos do programa, até 7 de junho.

Na página, as candidatas também podem conferir informações sobre as vencedoras de anos anteriores, curiosidades sobre o prêmio e todo o regulamento para as inscrições.

Em 2014, o concurso chegou a receber mais de 300 mil projetos inscritos. Neste ano, as vencedoras das bolsas serão reveladas em agosto e a cerimônia de premiação será realizada em outubro.

Além do concurso, para celebrar os 10 anos do prêmio no país, o programa também está promovendo seminários e palestras em algumas universidades e museus pelo país, que contarão com a presença das mulheres vencedoras de anos anteriores.

O objetivo com os eventos é discutir a participação feminina na área da ciência e encontrar formas de conseguir mais investimentos e buscar maior equilíbrio de gêneros na carreira científica.

As mesas-redondas já passaram por cidades como Niterói (RJ), Goiânia (GO) e Duque de Caxias (RJ). Veja, abaixo, as datas das próximas mesas-redondas em mais duas cidades brasileiras:

9 de junho - Rio de Janeiro - UFRJ

Local: Ilha do Fundão

Horário: 13 às 16 horas

24 de junho – Rio Grande do Sul - UFRGS

Local: a confirmar

Horário: 14 às 17 horas