sábado, 20 de dezembro de 2014

Maior projeto da ciência brasileira ganha a canetada que faltava para virar realidade

Acelerador de partículas Sirius deverá ficar pronto em 2018, em Campinas. Custo total do projeto é de R$ 1,3 bilhão

Pesquisador analisa equipamento em uma das linhas de luz do acelerador atual, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas. Foto: Marcio Fernandes/Estadão (2013)
Pesquisador analisa equipamento em uma das linhas de luz do acelerador atual, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas. Foto: Marcio Fernandes/Estadão (2013)
O maior projeto da ciência brasileira ganhou a canetada que faltava para se tornar realidade. Em uma cerimônia em Campinas, foi lançada a pedra fundamental e assinado, nesta sexta-feira (19), o contrato de construção do prédio de 68 mil metros quadrados (maior do que muitos estádios de futebol) que vai abrigar o novo acelerador de partículas brasileiro, chamado Sirius. O custo total estimado do projeto é de R$ 1,3 bilhão, e a previsão é que a máquina comece a operar em 2018.
O Sirius terá um anel de 165 metros de diâmetro, que será usado para acelerar elétrons a uma velocidade muito próxima da velocidade da luz (99,999999%, para ser exato). Diferentemente do que ocorre no Large Hadron Collider (LHC) e outros grandes laboratórios dedicados ao estudo da física de partículas, porém, o objetivo do Sirius não é fazer com que os elétrons se choquem, mas aproveitar a luz que é gerada por eles quando acelerados a essa velocidade.
Essa luz, chamada de luz síncrotron, é uma radiação eletromagnética de amplo espectro, abrangendo diferentes tipos de energia, desde o infravermelho até os raios X. Ela é captada de dentro do anel e direcionada para as chamadas “linhas de luz”, onde os cientistas podem utilizá-la para uma série de aplicações — principalmente, para investigar as propriedades atômicas de materiais, tanto orgânicos (como uma célula, ou uma proteína) quanto inorgânicos (como uma liga de metal ou algum tipo de cerâmica industrial).
Made in Brazil
Há várias fontes de luz síncrotron em operação no mundo e o Sirius, segundo os responsáveis pelo projeto, será o mais avançado da sua categoria. Ele vai substituir o acelerador atual, chamado UVX, que foi inaugurado em 1997 e funciona bem até hoje, mas é pequeno demais para atender às demandas científicas da atualidade. Ambos os projetos são desenvolvidos e construídos no Brasil (não são máquinas prontas, compradas no exterior).
O projeto é do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que é um dos laboratórios que compõem o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas. A maior parte dos custos será bancada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O contrato de construção do prédio, de R$ 510 milhões, foi assinado com a empresa Racional Engenharia. Todos os cientistas brasileiros (e também estrangeiros) poderão utilizar o acelerador, mediante a apresentação de projetos.
Para mais detalhes sobre o Sirius, veja a reportagem especial que publiquei sobre o projeto em 2013: Sirius, o maior projeto da ciência brasileira — Parte 1 e Parte 2  (O custo estimado do projeto à época era de R$ 650 milhões, mas ele foi ampliado e refinado tecnologicamente desde então.)
Clique aqui para ver um infográfico interativo, explicando como o acelerador funciona: http://goo.gl/PzQpN4
Para ver a página oficial do projeto no LNLS, clique aqui: http://lnls.cnpem.br/sirius/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Máquina portátil dessaliniza água e a torna ideal para o consumo

Dezembro 2014



O Desonelator é uma máquina individual capaz de dessalinizar a água do mar, deixando-a potável e ideal para o consumo humano. A tecnologia foi desenvolvida por um grupo que conta com engenheiros indianos e ingleses e está em busca de financiamento coletivo para que seja produzida em larga escala.

O equipamento se diferencia por seu tamanho. Já existem grandes sistemas capazes de retirar o sal da água, mas, por sua praticidade, esta opção leva a solução para qualquer lugar, até mesmo aos locais mais remotos e de difícil acesso.

A falta de água potável não é um problema do futuro. Atualmente, segundo a ONU, metade da população mundial vive em áreas com escassez de água. Além disso, a falta de saneamento básico também afeta a qualidade dos mananciais.

O Desonelator surge como uma solução para este problema. Inicialmente o equipamento está sendo comercializado por US$ 479. Os fabricantes consideram este um baixo custo, já que a vida útil do sistema é de, pelo menos, 20 anos e ele requer apenas manutenção básica durante todo este período.

Para que ele seja acessível às regiões mais carentes ou afastadas, a máquina é equipada com placas fotovoltaicas, que fornecem toda a energia necessária para o seu funcionamento, independente das redes de transmissão.



De acordo com os criadores, em um dia de sol, é possível desslinizar até 15 litros de água por dia, que podem ser consumidos imediatamente, sem a necessidade de filtros ou elementos químicos para a retirada de poluentes.

Redação CicloVivo

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Etiquetas sem fios darão segurança a passageiros de navios

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/12/2014

Etiquetas sem fios darão segurança a passageiros de navios
[Imagem: Lynceus Project]

Etiquetas sem fios

Acidentes em navios como o Costa Concórdia e o sul-coreano Sewol mostram que as táticas usadas para retirar os passageiros em segurança das grandes embarcações não evoluíram muito desde o Titanic.
Por isso, engenheiros europeus de várias universidades e empresas se reuniram em busca de soluções que permitam rastrear os passageiros de um navio, garantindo que todos sejam orientados pela melhor rota de escape e, sobretudo, que nenhum seja deixado para trás, guiando equipes de socorro para resgatar aqueles que estejam em dificuldades.
A tecnologia escolhida pelo projeto Lynceus é similar às etiquetas RFID, mas de maior potência e dotadas de pequenas baterias para aumentar seu alcance.
"Criamos etiquetas sem fios inovadoras que podem ser incorporadas nos coletes salva-vidas, de modo que a localização das pessoas dentro do navio possa ser facilmente detectada," afirmou o Dr. Anastasis Kounoudes, diretor técnico de uma das empresas que participam do projeto. "Os oficiais responsáveis pela segurança poderão, assim, saber exatamente onde se encontra cada passageiro e membro da tripulação durante uma operação de evacuação."

Rastreamento contínuo

No dia-a-dia normal, os passageiros serão rastreados por meio de leitores instalados juntos aos sensores de incêndio.
Os engenheiros do projeto desenvolveram também um dispositivo de radar capaz de determinar a localização exata dos passageiros que tenham caído na água.
A tecnologia é versátil e poderá ser utilizada para ajudar os pais a localizar os filhos nos grandes navios de cruzeiro ou em parques de diversões, e também para monitorar a saúde de pessoas doentes - nesses casos, as pessoas a serem monitoradas deverão utilizar pulseiras especiais com as etiquetas sem fio embutidas.
O projeto Lynceus, que recebeu investimentos de €2,5 milhões da União Europeia, reúne 15 participantes de sete países: Chipre, Alemanha, Grécia, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido.
A equipe pretende agora efetuar uma série de testes com a tecnologia. O projeto deverá ser finalizado em 2015, quando então os parceiros industriais se responsabilizarão em levar as soluções para o mercado.

Toyota dream

http://video.azertag.az/video/17529

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Motor híbrido a gasolina roda a 10.000 rpm sem vibrações


Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/12/2014

O motor rotativo é muito menor do que os motores das motonetas de 50cc, embora tenha um desempenho superior. [Imagem: Liquid Piston Inc.]

Motor rotativo

Há anos o Dr. Nikolay Shkolnik vem explorando novas ideias de motores, como um motor com pistão líquido e um inovadormotor híbrido que gasta 50% menos combustível do que um motor comum.
Agora ele apresentou seu protótipo mais recente, batizado de X Mini, um minimotor a gasolina com 70 centímetros cúbicos de cilindrada.
A grande vantagem do conceito é que, mesmo sendo um motor a gasolina de quatro tempos - como os que equipam carros e motos - o X Mini tem um nível praticamente zero de vibração, além de ser extremamente silencioso.
Isto é possível porque o motor tem o mínimo possível de partes móveis, restritas ao rotor e ao eixo excêntrico: "Exceto pelas peças auxiliares, como injetores, bomba de combustível e bomba de óleo, não há nenhuma outra parte móvel," garante Shkolnik.
Embora o protótipo seja, o pequeno X Mini gera impressionantes 3,5 HP a 10.000 rotações por minuto (rpm).
"Quando totalmente desenvolvido, o motor deverá pesar 1,3 quilograma, produzir mais de 5 cavalos de potência a até 15.000 rpm, e ser mais de 30% menor e mais leve do que os motores de pistão de quatro tempos similares," disse Shkolnik.

Ciclo híbrido

Shkolnik garante que, embora o motor seja rotativo, não se trata de um motor de ciclo Wankel, possuindo "um ciclo termodinâmico, arquitetura e operação fundamentalmente diferentes", batizado de HEHC (High Efficiency Hybrid Cycle, ou Ciclo Híbrido de Alta Eficiência).
"O ciclo, que combina uma taxa de compressão elevada, volume de combustão constante (isocórico) e sobre-expansão, tem uma eficiência teórica de 75% com base em pressupostos padrão e análises de primeiros princípios," disse o pesquisador.
A tecnologia permite fazer motores maiores ou pode ser miniaturizada ainda mais, podendo operar com sistema de velas de ignição - para funcionar com gasolina - ou com injeção direta - para funcionar com diesel.
Segundo o Dr. Shkolnik, que está tentando abrir nichos de mercado para sua empresa, a Liquid Piston, seu "motor quieto" é ideal para barcos, veículos não tripulados, geradores e motonetas. Sua empresa deverá lançar em 2015 um concurso para selecionar outras ideias inovadoras de utilização para o motor híbrido.

SP lança sistema de gerenciamento online de resíduos da construção civil (São Paulo State launches online management system of construction waste)!

Os resíduos poderão ser acompanhados desde sua geração até sua destinação final.
Imagem: Divulgação.

Na última sexta-feira (12), foi lançado o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos (Sigor). Trata-se de uma ferramenta que auxiliará no gerenciamento das informações sobre resíduos sólidos no estado de São Paulo, desde sua geração até sua destinação final, incluindo o transporte e destinações intermediárias.

O Sigor é resultado de um convênio firmado entre o Estado de São Paulo, por meio da SMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) e da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e o SindusCon-SP - Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo.

O sistema envolve, além dos órgãos estaduais, os municípios, os geradores, os transportadores e as áreas de destino de resíduos. Isso permitirá que estado, municípios e setores da sociedade civil tenham conhecimento e acompanhem a situação dos resíduos sólidos.

Também permitirá a obtenção e armazenamento de grande volume de informações em banco de dados, de forma a subsidiar futuras ações de controle e fiscalização, planejamento, elaboração de políticas públicas e estudos de viabilidade para os investimentos necessários à melhoria da gestão dos resíduos sólidos.

O Sigor - Módulo Construção Civil consiste em uma plataforma eletrônica que ficará hospedada no site da Cetesb, confira aqui. Por meio dele, a Cetesb e as prefeituras poderão validar os cadastros das áreas de destinação e os Planos de Gerenciamento de Resíduos elaborados pelos geradores, propiciando agilidade e desburocratização de procedimentos administrativos. O sistema também possui uma funcionalidade para a emissão de relatórios, dentre os quais, o Sistema Declaratório Anual, uma das exigências das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos.

Para a sociedade como um todo, o site disponibilizará um amplo banco de dados com informações como: relação de transportadores cadastrados nos municípios; relação de áreas de destinação por tipo de resíduos que estão licenciadas a receber; legislação e normas referentes aos resíduos de construção; manuais e publicações e divulgação de eventos e treinamentos. O "Fale conosco" do também permitirá o esclarecimento de dúvidas e a orientação aos usuários do sistema.

Fonte: CicloVivo.

Etiquetas sem fios darão segurança a passageiros de navios


Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/12/2014

[Imagem: Lynceus Project]

Etiquetas sem fios


Acidentes em navios como o Costa Concórdia e o sul-coreano Sewol mostram que as táticas usadas para retirar os passageiros em segurança das grandes embarcações não evoluíram muito desde o Titanic.
Por isso, engenheiros europeus de várias universidades e empresas se reuniram em busca de soluções que permitam rastrear os passageiros de um navio, garantindo que todos sejam orientados pela melhor rota de escape e, sobretudo, que nenhum seja deixado para trás, guiando equipes de socorro para resgatar aqueles que estejam em dificuldades.
A tecnologia escolhida pelo projeto Lynceus é similar às etiquetas RFID, mas de maior potência e dotadas de pequenas baterias para aumentar seu alcance.
"Criamos etiquetas sem fios inovadoras que podem ser incorporadas nos coletes salva-vidas, de modo que a localização das pessoas dentro do navio possa ser facilmente detectada," afirmou o Dr. Anastasis Kounoudes, diretor técnico de uma das empresas que participam do projeto. "Os oficiais responsáveis pela segurança poderão, assim, saber exatamente onde se encontra cada passageiro e membro da tripulação durante uma operação de evacuação."

Rastreamento contínuo

No dia-a-dia normal, os passageiros serão rastreados por meio de leitores instalados juntos aos sensores de incêndio.
Os engenheiros do projeto desenvolveram também um dispositivo de radar capaz de determinar a localização exata dos passageiros que tenham caído na água.
A tecnologia é versátil e poderá ser utilizada para ajudar os pais a localizar os filhos nos grandes navios de cruzeiro ou em parques de diversões, e também para monitorar a saúde de pessoas doentes - nesses casos, as pessoas a serem monitoradas deverão utilizar pulseiras especiais com as etiquetas sem fio embutidas.
O projeto Lynceus, que recebeu investimentos de €2,5 milhões da União Europeia, reúne 15 participantes de sete países: Chipre, Alemanha, Grécia, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido.
A equipe pretende agora efetuar uma série de testes com a tecnologia. O projeto deverá ser finalizado em 2015, quando então os parceiros industriais se responsabilizarão em levar as soluções para o mercado.

Skype libera tradutor simultâneo para inglês e espanhol (Skype releases simultaneous translator for English and Spanish)!


Imagem: Divulgação.



Anunciado em julho pela Microsoft, o tradutor simultâneo do Skype foi liberado nesta segunda-feira, 15, para inglês e português. O recurso, no entanto, está disponível somente para usuários que se cadastrarem.

O sistema funciona de uma forma simples: o usuário fala em seu idioma nativo e, conforme a frase for se formando, o sistema recebe e interpreta a informação, traduzindo-a da melhor maneira possível. Em seguida, um sistema automático de voz repete a mensagem, agora no idioma final. Nas mensagens instantâneas, o Skype Translator já está disponível para mais de 40 idiomas.

Para marcar o lançamento, a Microsoft divulgou um vídeo de estudantes americanos e espanhóis se comunicando por meio da ferramenta. Clique aqui e veja o vídeo!

Fonte: Olhar digital.

COP-20 termina com texto aprovado e grande desafio pela frente (The COP-20 meeting finish approving a text and will major challenge in the next year)!

COP20final COP 20 termina com texto aprovado e grande desafio pela frente
Imagem: Divulgação.

Na madrugada do domingo, 14 de dezembro, foi anunciado em Lima, finalmente, o texto final da 20a Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima (COP 20). Para a UNFCCC, “a Chamada de Lima para a Ação Climática põe o mundo a caminho de Paris 2015″.

Mas representantes da sociedade civil em todo o mundo alertam que o texto apresentado é pouco ambicioso e deixa muito a ser decidido ao longo de 2015, para que seja fechado um acordo em Paris capaz de limitar o aquecimento global em 2o C.

“Os resultados da COP-20 nos deixam com menos tempo em 2015 para resolver a bagunça. Ambição, definições com clareza e decisões em tempo eram urgentes e não foram entregues”, afirma Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima.

Avaliação similar vem da Climate Action Network, rede que congrega 900 organizações da sociedade civil em todo o mundo: “A Conferência de Lima mostra a política do clima se arrastando atrás do momentum no mundo real.” Já a Tck Tck Tck, aliança de 400 organizações, considerou que a COP 20 frustrou expectativas e fez com que as atenções estejam todas voltadas para Paris 2015. 

Durante a COP 20, uma intervenção bem humorada da Oxfam já alertava para a importância de que os líderes mundiais levassem soluções climáticas de Lima a Paris. Mas, para muitas ONGs, faltou vontade política para um texto final mais ambicioso.

Fonte: Observatório do Clima.

Superliga é leve como alumínio e forte como titânio

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/12/2014

Superliga é leve como alumínio e forte como titânio
O escândio compõe 20% da liga, mesma proporção de lítio, magnésio, titânio e alumínio. [Imagem: Wikipedia]

Liga de alta entropia

Uma nova liga metálica de alta entropia alcançou uma relação resistência/peso maior do que qualquer outro material metálico conhecido.
Ligas metálicas de alta entropia são materiais que consistem de cinco ou mais metais em quantidades aproximadamente iguais. Estas ligas são atualmente foco de atenção significativa em ciência e engenharia de materiais porque apresentam propriedades de grande interesse na indústria.
Khaled Youssef e seus colegas combinaram lítio, magnésio, titânio, alumínio e escândio para fazer uma liga nanocristalina de alta entropia que tem uma baixa densidade, mas uma resistência muito elevada.
"A densidade é comparável à do alumínio, mas ela é mais forte do que as ligas de titânio," garante o professor Carl Koch, da Universidade da Carolina do Norte, que coordenou a equipe juntamente com pesquisadores da Universidade do Qatar.
"A liga tem uma combinação de alta resistência e baixa densidade que é, tanto quanto podemos dizer, inigualável para qualquer outro material metálico. A relação resistência/peso é comparável a algumas cerâmicas, mas é mais resistente - menos quebradiça - do que a cerâmica," acrescentou Koch.

Escândio

A equipe afirma que a nova liga possui uma vasta gama de utilizações possíveis, em veículos, aviões ou dispositivos protéticos.
Contudo, com vistas ao uso prático, a liga metálica ainda tem um problema: ela é composta por 20% de escândio, um metal raro e extremamente caro.
"Nós ainda temos um monte de trabalho para fazer para caracterizar completamente este material e explorar os melhores métodos de processamento para ele," disse Koch. "Uma coisa que nós estaremos olhando é se escândio pode ser substituído ou eliminado da liga."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Aplicativo transforma corridas e pedaladas em dinheiro para caridade (Application turns racing and cycling in cash for charity).

Antes de iniciar a corrida o usuário pode escolher a instituição que receberá o donativo.
Imagem: Charity Miles (divulgação).

O aplicativo Charity Miles é, literalmente, capaz de transformar suor em dinheiro. Através de um GPS, o sistema calcula a quilometragem percorrida pelo usuário a pé, correndo ou pedalando e faz com que a distância vire doações monetárias para instituições de caridade.

O funcionamento é muito simples. Após baixar o aplicativo, disponível para dispositivos da Apple e Android, basta se cadastrar e começar a usar. Assim como acontece com outras ferramentas que medem distâncias, o Charity Miles utiliza o GPS para calcular o trajeto percorrido.

Antes de iniciar a atividade esportiva o usuário pode escolher a instituição que receberá o donativo. Por ser uma ferramenta norte-americana, a maior parte das organizações estão localizadas nos EUA, mas também existem opções internacionais, como a WWF ou a RED, que trabalha com a preservação de animais ameaçados de extinção.
   Imagem: Charity Miles (divulgação).

A cada milha percorrida, que equivale a uma média de 1,6 quilômetros, é acrescentado um valor à soma total. O montante varia de acordo com o tipo de exercício. Caminhadas e corridas tem cada milha transformada em 25 centavos de dólar. As milhas percorridas de bicicleta são transformadas em um pouco menos, dez centavos de dólar para cada.

Esta é uma forma simples de unir o prazer de ajudar o próximo à atividade física. Para se ter uma ideia de como o sistema é eficiente, um corredor iniciante, que corra cinco quilômetros por dia, durante cinco dias da semana, doa 15 dólares por mês, sem precisar modificar em nada a sua rotina. O aplicativo ainda funciona como incentivo para aumentar as marcas nas pistas e na caridade.

Fonte: CicloVivo.

O brilho que nem o apagão conseguiu ofuscar!

André e luiz - Day 1

Imagem: Endeavor.

Talvez você nunca tenha ouvido falar da Prática, mas certamente já comeu um pão ou refeição preparados num equipamento desenvolvido por André e Luiz Rezende. Dois irmãos, filhos de pai empreendedor. Tinham tudo para dar certo, mas até chegar lá os tropeços foram muitos.

André ressalta grandes desafios: “Cada vez que a empresa cresce ela precisa de uma equipe diferente para atender as oportunidades que o tempo traz. A estrutura de apoio ao empreendedorismo foi essencial e sempre usamos os serviços do SEBRAE, Fundação Dom Cabral e Endeavor. Esses acessos nos autorizam a continuar o sonho grande da Prática.”

Luiz se orgulha de dizer que hoje “a fábrica está no estado da arte em termos de tecnologia. Com 400 funcionários, a Prática é líder de mercado e investe continuamente em inovação.”

Para André, “uma das maiores tarefas dos empreendedores é achar gente boa, alinhada com os valores, que compartilhe o mesmo sonho.” E ele faz suspense do fim da história, que ainda está sendo criada na cabeça dos irmãos empreendedores, lembrando os conselhos do pai: “as coisas acontecem primeiro na cabeça e depois viram realidade.”

E para encerrar Luiz revela com muita emoção, dois momentos importantes da vida dos irmãos. Quer saber? Clique aqui e assista ao vídeo do Day1 da Prática.
Fonte: Endeavor.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Estudantes de São Carlos economizam 2 milhões de litros de água (Brazilian students from São Carlos save 2 million liters of water)!

Os números comprovam que aconteceu uma mudança de hábitos e que a educação é o caminho.
Imagem: Divulgação.

Uma grande gincana mobilizou 145 escolas da região de São Carlos, município de São Paulo, durante três meses em prol do incentivo ao consumo consciente da água. O resultado do projeto, batizado de “Usa e Reduza”, foi uma economia de dois milhões de litros.

O projeto foi aplicado com a estratégia de competição entre classes do sexto ano do ensino fundamental de escolas das redes municipal, estadual e particular. Ao longo de três meses – agosto, setembro e outubro – cada estudante levou à escola a conta de água de sua residência. O professor responsável inseriu esses dados em um sistema desenvolvido pelo ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) da USP. 

Após a inserção das informações de todos os estudantes da classe, a planilha calculava a média do consumo do mês daquela turma. A classe que obteve o primeiro lugar nessa competição foi o sexto ano A da escola municipal Senador Carlos José Botelho, de Dourado, que alcançou a melhor média no período, economizando 3,5 metros cúbicos de água.

“Inicialmente, desenvolvemos uma planilha para o cálculo do consumo”, explica a professora Roseli Romero, do ICMC. “Depois, construímos uma base de dados para armazenar as informações cadastradas pelas escolas na planilha e desenvolvemos o site utilizando software livre”, completou Erick Previato, da Seção Técnica de Informática do ICMC. Segundo Roseli, a grande vantagem do site é ter possibilitado que os professores inserissem as informações e pudessem acessá-las de qualquer cidade, facilitando a participação de um maior número de escolas. Para o próximo ano, a professora adianta que a meta é alcançar cerca de 800 escolas.

Para a dirigente regional de ensino, Débora Gonzalez Costa Blanco, o sucesso do projeto está relacionado à união das forças dos três parceiros do projeto. “Apenas com o trabalho em equipe conseguimos fazer algo melhor para o mundo. Os números comprovam que aconteceu uma mudança de hábitos e que a educação é o caminho para alcançarmos isso”, finalizou.

Fonte: Agência USP (via CicloVivo).

Construído um superLED de 150 Watts (Chinese built a SuperLED 150 Watts)!

SuperLED emite 150 Watts de luz
O SuperLed precisou de um sistema de resfriamento líquido ativo.
[The SuperLED took an active liquid cooling system].
Fonte: Sinano/Chinese Academy of Sciences.

Engenheiros chineses ofuscaram toda a indústria de LEDs ao fabricar uma única lâmpada de estado sólido capaz de produzir 150 Watts de luz.

Hoje, cada LED é um chip capaz de produzir cerca de 10 W, o que significa que lâmpadas mais potentes são formadas pela junção de diversos chips, o que eleva o custo de fabricação e não produz uma luz homogênea como a de chip único.

Os que os engenheiros chineses fizeram foi construir diversos chips sobre uma mesma pastilha e montar o superLED final sem cortar os chips individuais.

Isto é mais difícil do que parece, porque envolveu desenvolver uma série de tecnologias para que os diversos chips, projetados para serem LEDs individuais, pudessem funcionar em conjunto como uma peça única.

Um dos grandes desafios foi o resfriamento do superLED, que ameaçava chegar aos 100º C se a estrutura atual fosse mantida. A solução foi um sistema de resfriamento líquido ativo, capaz de manter a fama dos LEDs como "lâmpadas frias".
SuperLED emite 150 Watts de luz
Apesar da potência, o superLED é pequeno. [Imagem: Sinano/Chinese Academy of Sciences]

Geração centralizada de luz

Segundo Yong Cai e seus colegas da Academia Chinesa de Ciências, o avanço é suficiente para tornar os LEDs uma opção para a iluminação de áreas públicas e grandes estruturas, como estádios.

Mais do que isso, com base nos avanços que a equipe diz ser possível a curto prazo, eles estão defendendo o conceito de "geração centralizada de luz", que seguiria o mesmo princípio dos atuais sistemas de ar-condicionado dos edifícios, com o ar sendo resfriado em uma unidade central e distribuído por dutos para os diversos ambientes.

Segundo Cai, é possível vislumbrar superLEDs construídos em pastilhas de silício de até 8 polegadas (20,3 centímetros), gerando luz na faixa dos kilowatts. Essa luz poderia ser então distribuída pelos ambientes por fibras ópticas, diminuindo o investimento na iluminação de edifícios e fábricas.

A centralização também aliviaria o impacto da refrigeração ativa dos chips, que poderia ser única, economizando energia e simplificando o projeto, sem necessidade de lâmpadas individuais grandes.

Fonte: Inovação Tecnológica.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Dedicação cria talento, diz brasileiro "gênio" de Harvard

Do Porvir


Gabriel Guimarães foi considerado um dos alunos mais brilhantes de Harvard

"Gabriel Guimarães é um gênio da ciência da computação", afirma uma matéria do "Business Insider", site norte-americano especializado em negócios e tecnologia. Quem não conhece a história de Gabriel pode talvez imaginá-lo um pouco grisalho, já com uns bons anos de estudo e experiência prática que alicerçam esse título. Na verdade, Gabriel é um capixaba de 21 anos, estudante de ciência da computação e economia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, eleito pelo site de notícias como um dos 19 atuais alunos mais brilhantes da lendária instituição de ensino.

A trajetória do brasileiro tem como um divisor de águas o ano de 2011, quando, ainda aluno de Eletrotécnica no Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), ele concluiu, à distância e em menos de três semanas, o curso CS50 oferecido pela universidade norte-americana. Trata-se do curso básico de ciência da computação de Harvard, que oferece uma base sobre a área de programação e abre o caminho para a atuação em webdesign, bancos de dados, sistemas eletrônicos e programação de software, entre outras possibilidades.

Encantado com a experiência, Gabriel resolveu compartilhar a oportunidade com outros alunos brasileiros que não dominam a língua inglesa e criou o CC50, uma adaptação totalmente em português e gratuita do curso CS50, autorizada pelo instrutor original do curso de Harvard, David Malan. Além de todo o material disponível online, Gabriel deu aulas presenciais para mais de 160 alunos e colocou os vídeos no site do curso.

Atualmente no terceiro semestre da graduação e Head Teaching Fellow (professor-bolsista, que trabalha como assistente de um docente) do CS50 -, Gabriel conversou com o Porvir sobre os caminhos que o levaram a Harvard e suas perspectivas para o futuro, como você pode ler a seguir:

Porvir: Quando você olha para trás, quais são os momentos, as decisões tomadas em relação à sua educação que você considera fundamentais para ter chegado não só a Harvard, mas a um papel de destaque dentro da universidade?

Gabriel Guimarães: Eu sempre gostei muito de aprender e sempre aprendi muito rápido. Violão, línguas, matemática, programação. Eu boto na cabeça que quero aprender alguma coisa e me dedico muito àquilo. Até depois de vir para Harvard essa característica de aprendizado continua bem forte. No meu primeiro ano, fiz um curso de matemática chamado Math 55, que é tido como o "curso de matemática mais difícil do país". Eu não tinha experiência quase nenhuma com provas e matemática pura quando comecei, mas a minha vontade de aprender falou mais alto e no final das contas eu acabei conseguindo tirar A.

Uma das decisões que com certeza marcaram a minha vida foi o dia em que eu resolvi traduzir o CS50 para português, criando o CC50. Esse com certeza foi um dos meus maiores projetos, que me abriu diversas portas para outros projetos interessantes, mas eu não diria que se tratou de uma ideia "brilhante", que aparece para poucos. Acho que se uma pessoa se aventura o suficiente em um campo que gosta muito, esse tipo de ideia aparece naturalmente. E o campo não precisa ser necessariamente acadêmico. Pode ser esporte, dança, música, atividade social. Enfim, as possibilidades são inúmeras. No meu caso, eu já estava interessado em programação e comecei a buscar mais e mais sobre o assunto, então a ideia de querer trazer oportunidades de aprendizado de computação com qualidade para brasileiros apareceu de forma natural.

Porvir: Como você mesmo disse, a decisão de traduzir e disponibilizar o curso CS50 para estudantes brasileiros abriu muitas portas para você. Causou um maior impacto o nível de conhecimento que você mostrou ao disponibilizar o curso ou o fato de tê-lo feito de uma forma altruísta, para dar chance a alunos que não têm fluência em inglês?

Gabriel: Acho que o formato altruísta do curso foi algo super natural. Eu queria atingir o maior número de interessados possível, então a ideia de cobrar estava fora de cogitação. Várias pessoas queriam que eu buscasse parcerias e verba na época, mas eu preferi deixar os custos bem próximos de zero para não precisar desse tipo de coisa. Já vi muitos projetos falharem porque os idealizadores se prendem em uma busca eterna por parcerias e nunca botam a mão na massa. Para mim o mais importante é fazer acontecer. Então, pensando nisso, comecei a trabalhar e, quando tive que me comunicar com o diretor do IFES para pedir uma sala para dar o curso, o material já estava todo pronto e o CC50 já tinha 90 alunos interessados inscritos.

Porvir: O que você acha que te diferencia da média como estudante? Até que ponto as suas competências e habilidades têm a ver com genialidade e a partir de quando elas são fruto de uma lapidação que vai além de se ter uma inteligência extraordinária?

Gabriel: Talento com certeza é importante, mas dedicação cria talento. Na minha opinião, até a própria "facilidade de aprendizado" pode ser aprendida, esticada e desenvolvida. Eu decidi aplicar para faculdades nos Estados Unidos junto com a minha irmã mais nova no meu primeiro ano do Ensino Médio. Na época, nós decidimos falar só inglês um com o outro para praticar, o que fazemos até hoje, cinco anos depois. Desde aquele dia eu também comecei a me esforçar muito, tanto no colégio quanto na busca por fazer sempre mais do que só o básico que todo mundo fazia. Isso me levou, por exemplo, a começar a assistir aulas de Cálculo e Física com os alunos de graduação em Engenharia quando tinha 14 anos. Muita gente pode achar que esse tipo de coisa é difícil sem nem tentar. Tente! Se você estiver realmente disposto a trabalhar para que aquilo dê certo, é muito difícil dar errado. Na minha opinião, essa vontade constante de fazer mais e melhor é muito mais importante do que "genialidade" pura.

Porvir: A experiência em Harvard tem sido o que você imaginou? Há algum projeto específico no qual você está trabalhando ou que pretende desenvolver durante a sua formação?

Gabriel: Harvard é ainda mais do que eu imaginei. Depois de terminar o meu primeiro ano aqui, eu voltei para casa no Brasil e conversei com meus pais sobre o meu amadurecimento nesse ano que passou. Foi com certeza o ano mais denso da minha vida, tanto em quantidade de material acadêmico que estudei, quanto em amizades importantes que fiz e também em lições pessoais que tive. Antes de vir para cá eu não estabeleci metas muito específicas além de aprender o máximo possível sem deixar de me divertir. Atualmente o meu trabalho como Head TF do CS50 é o meu maior projeto. O curso tem um staff de 100 pessoas e alcança mais de 330 mil alunos no mundo inteiro. Adoro esse trabalho porque mescla a parte técnica de computação com educação e impacto social, além de incluir vários aspectos de management (gestão) que também gosto muito.

Porvir: Você já pensa no que vai fazer quando se formar? Qual seria o cenário ideal para você em 2017?

Gabriel: Eu penso em trabalhar com algo relacionado à tecnologia e inovação e com certeza quero voltar para o Brasil depois da graduação. Acho que o Brasil tem muito potencial e oportunidades maravilhosas, além de pessoas extremamente engajadas com quem eu quero muito trabalhar. Os defeitos do nosso país devem ser resolvidos por nós brasileiros e eu quero muito trabalhar por isso. Seguindo esse raciocínio, também não gosto de pensar em um "cenário ideal" porque mesmo um cenário ruim apresenta oportunidades e desafios muito interessantes. Gosto de ser otimista e pensar que qualquer cenário pode ser ideal se abordado da forma correta

Mapa reúne mais de 400 feiras orgânicas no Brasil (Map shows more than 400 organic fairs in Brazil).

O consumidor pode encontrar o endereço de feiras especializadas.
O mapa permite ao consumidor encontrar endereço de feiras especializadas.
[The map allows consumers to find specialized fairs address].
Imagem: Divulgação.

O Mapa de Feiras Orgânicas, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com o objetivo de aproximar o consumidor dos alimentos orgânicos, cresceu cerca de 340% no número de feiras cadastradas, desde 2012. Há dois anos, eram 119 feiras e 29 grupos de consumo. Hoje, são 413 feiras e 49 grupos de consumo cadastrados na ferramenta.

O mapa é uma ferramenta de busca rápida que mapeia e cadastra feiras orgânicas e grupos de consumo responsável voltada para estimular consumidores interessados em acessar alternativas de alimentação mais sustentáveis. Por mês, cerca de 10 mil pessoas acessam o mapa. De acordo com o cadastro, já são mais de 130 cidades em 24 estados do Brasil.

“Esse crescimento é um ótimo resultado e demonstra o aumento do interesse por parte dos consumidores por alimentos orgânicos. A ideia é que cada vez mais esse número cresça e tenhamos um mapa repleto de iniciativas” afirma Renata Amaral, pesquisadora do Idec.

No site, o consumidor pode encontrar o endereço de feiras especializadas e grupos de consumo responsável, informações de horários de funcionamento e dos produtos regionais encontrados nesses locais. Além disso, o mapa mostra quais são as frutas, verduras e legumes da estação em cada região.

O mapa, em breve, mostrará ao consumidor produtores, associações e cooperativas de produtos orgânicos ou agroecológicos. Para cadastrar esses atores, é só preencher o formulário no site ou enviar um e-mail para feirasorganicas@idec.org.br.

Fonte: CicloVivo.

FATEC Franca está entre as 10 unidades mais participativas do Desafio Inova 2014!

O ranking oficial que apresenta as 10 unidades do Centro Paula Souza mais participativas no Desafio INOVA 2014, mostra que a Faculdade de Tecnologia de Franca está na décima posição entre as 218 ETECs e 63 FATECs (271 unidades do Centro Paula Souza)!!!



Parabéns a todos os alunos, professores envolvidos, bem como às coordenadoras e diretora pelo apoio!

Rosetta: Água da Terra não veio de cometas (Rosetta: Water from Earth did not come from comets)!

Rosetta questiona teoria de que cometas tenham trazido água para a Terra
A medição baseou-se na leitura dos "vapores" exalados pelo cometa e medidos por um espectrógrafo a bordo da sonda Rosetta. [The measurement is based on the reading of "steam" exhaled by the comet measured by a spectrograph aboard the Rosetta].
Imagem: ESA/Rosetta/NAVCAM

Assinatura da água

Um dos instrumentos da sonda Rosetta descobriu que a água expelida pelos jatos do cometa 67P é muito diferente da água da Terra.

Isto complica a ideia que os cientistas vinham acalentando há alguns anos de que a água dos oceanos da Terra teria sido trazida pelos cometas, uma vez que as temperaturas escaldantes no período de formação do nosso planeta fizeram qualquer água primordial evaporar-se.

A água na Terra tem uma assinatura distinta: embora consista primariamente de oxigênio e hidrogênio, ocasionalmente um átomo de hidrogênio é substituído por seu isótopo deutério - a proporção é de três átomos de deutério para cada 10.000 moléculas de água. Essa água tem as mesmas propriedades físicas da molécula H2O normal, mas é mais pesada.

Já a água expelida pelo cometa 67P têm uma proporção de deutério três vezes maior, sugerindo que, se a água da Terra veio mesmo do espaço, não foram os cometas que a trouxeram.

A medição foi feita pelo instrumento Rosina (Rosetta Orbiter Sensor for Ion and Neutral Analysis), cujos dados já haviam mostrado que o cheiro do cometa não é nada agradável.

Rosetta questiona teoria de que cometas tenham trazido água para a Terra
Relação deutério/hidrogênio (D/H ratio) para vários corpos no Sistema Solar - a água do cometa 67P (extrema direita) é a que mais se distancia da água da Terra (rótulo Earth, à esquerda).
Fonte: Altwegg et al. 2014.

Origem da água da Terra

Medições anteriores da proporção deutério/hidrogênio em outros cometas demonstraram uma grande variedade de valores. Dos 11 cometas nos quais a medição foi feita, apenas o cometa 103P/Hartley 2 tem uma composição da água semelhante à da Terra.

Como não se conhece nenhum processo físico, químico ou geológico que possa explicar a formação da água na Terra, então os cientistas presumem que toda a água do planeta deve ter chegado aqui depois que a Terra esfriou, água que teria então sido trazida por asteroides ou por cometas.

Os cometas eram os candidatos ideais porque - pelo menos até a chegada da sonda Rosetta ao cometa 67P - acreditava-se que cometas eram bolas de gelo sujas.

Assim, os dedos dos astrofísicos agora começam a apontar para os asteroides como candidatos naturais... Será?!

Rosetta questiona teoria de que cometas tenham trazido água para a Terra

Ilustração mostrando os principais "reservatórios" de cometas no Sistema Solar: o Cinturão de Kuiper (30 a 50 unidades astronômicas (UA) do Sol) e a Nuvem de Oort (50.000 a 100.000 ua) - acredita-se que o famoso cometa Halley tenha vindo da Nuvem de Oort, enquanto o 67P estudado pela sonda Rosetta veio do Cinturão de Kuiper. 
Imagem: ESA

Clique aqui para ler a notícia na íntegra.

Fonte: Inovação Tecnológica.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

69% dos brasileiros aceitariam pagar mais por itens ecológicos (69% of Brazilians are accepting pay more for ecofriendly items).

Apesar do aumento, o consumidor não está disposto a pagar mais de cinco por cento do valor normal.
A maioria dos consumidores estão dispostos a pagar mais de 5% do valor normal nesses itens.
[Most consumers could pay more than 5% over the normal value to the items].

Uma pesquisa da Target Group Index, desenvolvida pela Kantar Media e difundida pelo Ibope Media, revela novos dados sobre o perfil do consumidor consciente. Os números mostram um considerável aumento da busca por itens ecológicos, em especial, no Brasil.

Intitulado "O que motiva os consumidores do mundo", o estudo global afirma que 69% dos brasileiros aceitariam pagar mais por um produto ambientalmente amigável. O número fica atrás apenas da República Dominicana (83%), Equador (74%) e China (71%).

“As pessoas estão cada vez mais atentas a questões relacionadas ao consumo ecológico. Fatores como onde o produto é produzido, se é sustentável e qual matéria-prima é utilizada entraram de vez no ‘radar’ dos clientes”, afirma Alexsandra Azevedo, fundadora da Ama Terra, franquia de produtos ecológicos e sustentáveis.

Uma pesquisa da Proteste, em 2013, revelou que, apesar do aumento da procura por itens ecológicos, o consumidor não está disposto a pagar mais de cinco por cento do valor normal. Outro dado mostra que as companhias que, realmente, apostam na sustentabilidade devem buscar estratégias para que o consumidor tenha confiança no produto: 81% das pessoas acreditam que o rótulo de sustentabilidade e responsabilidade social são apenas estratégias de marketing das empresas.

Já uma pesquisa realizada em São Paulo, pelo Ibope/Conecta, e divulgada em agosto deste ano, mostrou que os consumidores paulistanos trocariam suas marcas habituais por outras que trouxessem melhorias à cidade. Cerca de 62% dos entrevistados afirmam que estão dispostos a trocar uma companhia por outra que beneficie iniciativas gratuitas no âmbito cultural, de bem estar e lazer.

Fonte: CicloVivo.

Máquina de gelo solar pode mudar a vida de famílias isoladas no Amazonas (Solar ice machine can change the lives of families isolated in the Amazon)!

Serão dez máquinas que ao final de dois anos vão produzir 120 mil quilos de gelo.
O projeto prevê a instalação de dez máquinas dentro de 2 anos que irão produzir 120 mil kg!
[The project includes the installation of ten machines within two years that will produce 120,000 kg of ice].

Como conservar alimentos nos locais onde o acesso à energia elétrica ainda é restrito? Uma prática comum, em especial no norte e nordeste do país, era salgar as carnes e colocá-las no sol. Mas, hoje já é possível aplicar tecnologias mais modernas e a máquina de gelo movida a energia solar é um exemplo disso.

Desenvolvido pelo Instituto Mamirauá em parceria com o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), o projeto é voltado para conservação de alimentos em comunidades isoladas no Amazonas. Inclusive, foi finalista do Desafio de Impacto Social Google Brasil.

Apesar de não estar entre os quatro vencedores, a empresa de buscas online concedeu uma premiação de 500 mil reais ao projeto. A ideia é que além de ajudar a conservar os alimentos, a máquina também beneficie a comercialização do pescado e de polpas de frutas nas comunidades locais.

Desta forma, a população também poderá gerar mais renda e, quem sabe, mudar os números de migração de jovens na Reserva Mamirauá, que, segundo o Instituto Mamirauá, chegaram a 76% nos últimos anos.

A intenção é que os equipamentos, que não utilizam baterias, sejam instalados nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amaná, duas unidades de conservação do estado do Amazonas. Serão dez máquinas que ao final de dois anos vão produzir 120 mil quilos de gelo e aumentar em 12% a renda de mais de cem famílias. 

Segundo o Instituto de Energia e Ambiente, a máquina é capaz de produzir até 30 kg de gelo por dia com irradiação diária de 5,5 kWh/m².

Além do cunho social, a proposta ainda é sustentável, uma vez que substitui as pequenas usinas termelétricas, que funcionam apenas quatro horas ao dia e representam a única fonte energética disponível para uma parcela da população ribeirinha no interior do estado do Amazonas.

A figura abaixo mostra mais detalhes do sistema de acondicionamento desenvolvido:


Fonte: CicloVivo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Estudante brasileira produz blocos com areia usada e reduz impacto ambiental (Brazilian student produces blocks with sand used and reduces environmental impact)

Testes do bloco são feitos no laboratório da Univap, onde estuda Carolina (Foto: Divulgação)

Pensando no meio ambiente e na redução dos custos na construção civil, a estudante de Engenharia Ambiental, Carolina Nucci Stetner, 28 anos, criou um projeto inovador, em que se reutiliza a areia de fundição - proveniente de fábricas ou oficinas onde há fundição de metais - na fabricação de blocos de construção.

Segundo ela, a adoção da prática na produção dos blocos garante uma redução de 33% no impacto ambiental das obras, e de 20% no preço de cada unidade. “Com o projeto, diminuímos a retirada de areia do meio ambiente e, também, o valor do bloco, peça fundamental para a construção de habitações”, afirma.

O bloco criado pela estudante está agora na fase final dos testes, que são realizados no laboratório da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), em São José dos Campos, interior de São Paulo. “Meu sócio, Paulo Dyer, e eu produzimos o bloco em uma fábrica da cidade, que faz tudo isso sem nenhum custo para a gente. Depois, levamos os blocos para a universidade, onde eles são colocados em um maquinário específico. Essa máquina vai destruí-los e medir a qualidade”, afirma. Segundo ela, a qualidade do bloco feito com a areia de fundição é a mesma do bloco convencional, produzido com areia nova.

Na fábrica, Carolina e Dyer recebem a areia de fundição já tratada e inerte, ou seja, sem a presença de elementos que podem agredir o meio ambiente, e pronta para ser enquadrada no processo comum de produção dos blocos.

Embora o produto já esteja pronto, a estudante não vai vender os blocos até que os últimos testes sejam concluídos. Além disso, Carolina está à procura de um investidor para expandir o negócio e patentear a ideia. “Nossa ideia não é só montar uma fábrica, mas abrir uma empresa de consultoria que ensine o processo de produção”, diz.

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios.

China inaugura central que transforma óleo de cozinha em combustível para aviões

Outubro 2014



O biocombustível emite 80% menos poluentes que o combustível comum.


Uma ação em conjunta entre a empresa norte-americana Boeing e a chinesa Commercial Aircraft Corf of China (Comac) pretende levar à grande escala o uso de óleo de cozinha para abastecer aeronaves. De acordo com os pesquisadores, com a central recém–inaugurada na China, seria possível fabricar 1,8 bilhão de litros de biocombustível somente no país oriental todos os anos.

Em comunicado oficial, o presidente da Boeing China, Ian Thomas, explicou que o trabalho em equipe tem auxiliado a indústria a progredir sobre os desafios ambientais que “nenhuma empresa ou país pode resolver sozinho”. Ele ainda acrescentou que a parceria permitiu que fossem encontradas opções inovadoras para que a indústria de aviação construa um futuro sustentável, começando pela China.


Foto: Divulgação

As empresas ainda contam com uma tecnologia desenvolvida pela Hangzhou Energia e Tecnologia em Engenharia, que é responsável pela limpeza do óleo usado, para que sejam retirados todos os contaminantes e eles sejam transformados em combustível. O sistema permite o tratamento de 650 litros do óleo residual por dia. Assim sendo, os testes analisam a viabilidade em termos de volume e investimento da proposta.

O biocombustível produzido de maneira sustentável possibilita a redução das emissões de carbono em até 80%, se comparado a todo o ciclo de fabricação dos combustíveis tradicionais usados atualmente em aviões. Por isso, os especialistas enxergam nesta opção uma saída eficiente para que a China e outras nações muito poluidoras alcancem as metas de redução nas emissões de gases de efeito estufa.

Redação CicloVivo

Impressora 3D usa bananas como matéria-prima

Novembro 2014



Além da banana, o experimento usou amido de batata e suco de laranja.


As impressoras 3D estão cada vez mais populares e diferentes. A Plyump é um exemplo disso. O equipamento permite a impressão a partir de diferentes materiais, entre eles: comida. O site norte-americano 3Digital Cooks testou o aparelho usando bananas como matéria-prima.


Foto: Divulgação

Para a experiência foram usadas bananas comuns, dessas vendidas em feiras e supermercados. No primeiro teste a impressão foi feita apenas com a fruta, mas não deu certo. Faltava textura e a saída encontrada para resolver este problema foi mesclar a banana com amido de batata.

A receita usada misturou os dois alimentos e suco de laranja, que impede a massa de ficar com a coloração escura. Com a solução pronta, era hora de colocar a máquina para funcionar. O objetivo: criar uma flor.

Conforme divulgado no site, o primeiro molde feito ficou consistente, mas não com a forma perfeita. As pétalas estavam cheias de bolinhas. O problema foi facilmente resolvido na tentativa seguinte, com um “purê” de banana e batata homogêneo.


Foto: Divulgação

O sucesso do resultado mostra que é possível usar muitos materiais diferentes e até inesperados, minimizando o impacto ambiental e a quantidade de resíduos provenientes da fabricação de produtos.

Redação CicloVivo

Etiópia projeta construção de usina solar altamente tecnológica

Dezembro 2014

A Etiópia já possui o maior parque eólico da África. Agora, o país está perto de ter uma usina solar altamente tecnológica e eficiente. Apelidado de Tulip Solar, o sistema foi criado pela AORA, empresa de tecnologia, e já é utilizado em duas centrais espanholas.
O projeto foi estabelecido entre a companhia e o Ministério de Água, Irrigação e Energia da Etiópia com o intuito de ajudar o país a produzir energia suficiente para abastecer a população, de forma limpa, reduzindo os impactos ambientais do processo. A construção está prevista para começar na metade de 2015.
A central se destaca em meio à paisagem, por seu perfil elegante, feito inteiramente de cobre, que deixa a estética muito diferente das tradicionais fazendas solares. Além disso, ela é muito mais eficiente.

Foto: Divulgação
O sistema funciona através de unidades compactas interligadas. Cada um desses módulos é capaz de gerar cem quilowatts e podem ser conectados juntos em uma rede. Ao redor da torre principal de 35 metros de altura, estão 50 espelhos, que acompanham o sol e direcionam os raios e o calor para o interior de uma lâmpada com mil graus Celsius.

Foto: Divulgação
A usina também é híbrida, podendo gerar energia através do sol ou por biomassa. Por toda essa tecnologia, o espaço necessário para a instalação é muito menor. A cada 3,5 mil metros quadrados, a usina é capaz de produzir 100 kw, com a possibilidade de expandir para 270 kw, se for usado o calor. Além disso, é possível mantê-la funcionando sempre, independente das condições climáticas.

Foto: Divulgação
Redação CicloVivo

sábado, 6 de dezembro de 2014

Lições do dono da Track&Field

Fred Wagner, Alberto Azevedo e Ricardo Rosset: proprietários da empresa.

“Temos uma relação de três irmãos que começaram um negócio. Não posso falar que sempre foi um mar de brigadeiros, mas as soluções desses conflitos sempre no fim do dia contribuíram para a empresa com um objetivo comum”

“Não acredito que uma empresa seja simplesmente uma pessoa. A empresa é um conjunto de pessoas, de ideias, forças e discussões que levam essa empresa a ter uma personalidade”, disse Fred 

“Chega um ponto da empresa que você tem que acelerar porque o meio do caminho é muito ruim. A nossa virada foi a abertura do mercado de franquia”

Sobre o futuro do negócio, Fred não acredita que a sucessão será feita com a chegada dos filhos. Ele acredita na profissionalização, mas ainda não é claro para o empresário que a abertura de capital é o melhor caminho para a marca.

Plano de tolerância zero contra a corrupção

http://www.pratil.com.br/site/etica

Veja no link assina o compromisso de uma empresa com a ética, a sustentabilidade, a segurança e contra a corrupção.
Que sirva de exemplo para milhões de outras empresas brasileiras...............

NÃO TOLERE NEM COMPARTILHE COM A CORRUPÇÃO.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Saltar em quadra ficou fácil com um revolucionário tênis. Mas a NBA proibiu

Fonte: UOL
  • Reprodução
    APL Concept, o tênis que foi banido pela NBA
    APL Concept, o tênis que foi banido pela NBA


O ano era 2006. Dois irmãos gêmeos acabavam de sair da faculdade com uma frustração: sem o potencial atlético de seus companheiros, eles raramente entravam em quadra pelo time de basquete do qual faziam parte. Por mais que tentassem moldar o corpo para melhorar o rendimento, existiam limites. O que fazer para mudar isso? Unir ciência e esporte para criar um tênis que, simples assim, os ajudasse a pular mais.
Essa é a história do APL Concept, o primeiro tênis a ter seu uso proibido pela NBA por aumentar o rendimento. O veto é de 2010. Segundo a APL, os irmãos Adam e Ryan Goldston tentavam conseguir um selo de aprovação quando, em uma conversa por telefone, ouviram de um representante da NBA que a liga proibiria o calçado por "dar a seus usuários uma vantagem injusta em relação a seus rivais".
Essa vantagem tem origem nos números apresentados pela APL para elogiar os seus produtos: testes em laboratório dizem que os tênis aumentam de oito a 17 centímetros o alcance vertical dos usuários. De acordo com a AP, que publicou uma notícia sobre o veto, um terço dos novatos de 2010 da NBA chegou a conversar com a marca, para usar os tênis milagrosos.
Com o veto, porém, o tênis saiu do radar dos profissionais. OUOL Esporte conversou com alguns atletas que disputam atualmente o NBB. O único que já tinha ouvido falar do Concept foi o pivô Olivinha, do Flamengo. "Assim que saiu, pensei em comprar e tudo. Mas vi que o pessoal da NBA proibiu os jogadores de usarem. Como, depois da proibição, ninguém falou mais nada, eu desisti".
A própria Liga Nacional de Basquete, que organiza o campeonato brasileiro, afirmou que não existia proibição ao tênis. Mas afirmou que poderia ser feita uma análise caso alguma regra da Fiba fosse quebrada. Especificamente a que fala de equipamento: "qualquer equipamento projetado para aumentar a altura, o alcance dos jogadores ou proporcionar, de qualquer maneira, uma vantagem indevida, não é permitido".
O veto pode ter acabado com o sonho de jogadores pularem um pouco mais alto, mas fez com que a marca lucrasse. Usando como slogan "banido pela NBA", o APL virou um sucesso entre os basqueteiros de fim de semana. A marca vendeu, nos primeiros três dias após a proibição, o programado para nove meses. E essa imagem do tênis para as pessoas comuns segue até hoje. Um dos patrocinados da APL é o baixinho Porter Maberry: com 1,65m de altura, ele dá shows pelo mundo enterrando.
Após quatro anos, eles já estão consolidados no basquete e têm uma linha de corrida, que usa a mesma tecnologia de propulsão para ajudar na velocidade dos corredores. Essa tecnologia, aliás, é curiosa: basicamente é um sistema que usa a pressão feita pelo atleta quando inicia o impulso e devolve isso em forma de energia cinética quando o atleta salta, trabalhando como uma mola. Tênis normais fazem isso, mas estão mais focados no amortecimento do impacto do que na impulsão propriamente dita.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

5 plantas que funcionam como repelentes naturais

Ter uma horta caseira é algo muito prazeroso e que traz inúmeros benefícios. No entanto, o pacote também inclui alguns percalços, como os insetos, atraídos por alguns tipos de cultivos. Para ajudar a minimizar este problema, o CicloVivo separou uma lista com cinco plantas que ajudam a manter os insetos longe de casa:

Citronela


Esta planta medicinal é um dos repelentes naturais mais famosos. Mesmo quando está no jardim, ela ajuda a manter moscas, mosquitos e formigas distantes. O ideal é que ela esteja plantada no caminho do vento, para espalhar o cheiro e aumentar a eficácia.

Outro jeito interessante de usar essa planta é criar uma solução com água. Basta usar as folhas como se fosse fazer um chá. O líquido pode ser passado no corpo ou usado para limpar chão e janelas. O cheiro é agradável aos humanos e odiado pelos insetos.


  Image: STOCK (Banprick).

Lavanda

As lavandas são pequenos arbustos, que podem ser plantados em vasos e usados como decoração ou para aromatizar ambientes. Além dessas utilidades e de ter uma flor muito bonita, a lavanda também ajuda a espantar os mosquitos naturalmente.


  Image: STOCK (Anskuw).

Manjericão


Assim como outras plantas de cheiro forte, o manjericão também é eficiente para afastar insetos. Além do plantio, ele também pode ser transformado em uma solução repelente. Para isso, faça um chá com as folhas, usando 120 ml de água. Depois, coe a mistura e acrescente 120 ml de vodka. Essa solução pode ser borrifada sobre as plantas.

   Image: STOCK (Margoe Edwards).

Crisântemo

O crisântemo possui piretrina, uma espécie de inseticida natural. A substância repele os mosquitos e outros insetos, como: baratas, besouros e moscas. Para usá-lo como repelente natural é possível até mesmo esfregar as flores na pele e assim evitar as picadas.

  Image: STOCK (Noppharat05081977).

Alecrim

O alecrim é ótimo para ter em casa. Além de dar um toque especial às receitas culinárias, ele espanta mosquitos e ajuda a manter os gatos longe das hortas, jardins e quintais. Uma boa sugestão é colocar folhas de alecrim também nas caixas de areia de crianças, para evitar a presença de gatos.
 
  Image: STOCK (Coramueller).


Fonte: CicloVivo.