sexta-feira, 29 de agosto de 2014

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CIENTISTAS DESCOBREM NOVO CAMINHO PARA COMBATE A DOR


Pesquisadores do Instituto Butantan e da Universidade Stanford identificaram ação analgésica de uma nova molécula, aparentemente mais segura do que as drogas atuais



Capa da Science Translational Medicine desta semana, com a ilustração de uma pata de rato inflamada. Crédito: B. Small/Stanford University
Se tem uma coisa que não falta no mundo é dor. E se tem uma coisa que não falta na farmácia são analgésicos para tentar amenizar essas dores.
Mas ainda falta algo nesse cardápio farmacêutico: um remédio contra dor aguda que não traga risco de dependência, como ocorre com os opióides (tipo morfina) nem de efeitos colaterais relacionados ao sistema cardiovascular ou ao intestino, como ocorre com os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), classe de medicamentos que inclui a aspirina e outros tradicionais analgésicos consumidos regularmente por milhões de pessoas ao redor do mundo.
Dentro de alguns anos, talvez não falte mais. Em um estudo publicado ontem na revista Science Translational Medicine, pesquisadores brasileiros e americanos anunciam os resultados dos primeiros experimentos pré-clínicos com uma pequena molécula que, segundo eles, poderá ser a primeira de uma nova classe de analgésicos, potencialmente isentos das complicações citadas acima, que afligem os analgésicos atualmente disponíveis no mercado.
A molécula se chama Alda, e sua descoberta foi publicada em 2008 na revistaScience, por Daria Mochly-Rosen e Che-Hong Chen, da Universidade Stanford. Nos anos que se seguiram, Daria e Chen uniram forças com pesquisadores brasileiros para testar a droga em modelos animais, e o resultados desse esforço é o que está publicado agora na Science Translational Medicine (com o prestígio adicional de ser o destaque de capa da revista).
Os experimentos relatados no trabalho demonstram que a Alda funciona como um analgésico eficiente em ratos e camundongos, ativando uma enzima chamada ALDH2, que é responsável por degradar aldeídos (compostos nocivos ao organismo que são formados em processos inflamatórios e são uma das causas da sensação de dor associada a essas inflamações). Quanto mais ativa for a ALDH2, menor é a quantidade de aldeídos, e consequentemente, menor é a dor. Aparentemente, sem efeitos colaterais.
“É um mecanismo de ação totalmente diferente dos analgésicos atuais”, destaca a pesquisadora Vanessa Zambelli, do Laboratório Especial de Dor e Sinalização do Instituto Butantan, que é a primeira autora do trabalho – realizado parte em Stanford, parte no Brasil. Também assinam o estudo, pelo Butantan, as brasileiras Yara Cury (sua orientadora) e Vanessa Gutierrez (hoje na iniciativa privada).
Os testes foram realizados com ratos, que tiveram uma inflamação induzida por uma toxina em suas patas, e em camundongos transgênicos, portadores de uma mutação que inibe geneticamente a atividade da ALDH2. Em ambos, a dor foi significativamente reduzida com a aplicação da Alda.
Relação entre álcool e dor; pesquisa básica e aplicada
Curiosamente, a mutação criada nos camundongos transgênicos é a mesma que faz com que muitos asiáticos sejam menos tolerantes ao álcool e fiquem com o rosto vermelho ao consumir bebidas alcoólicas.
Há muito tempo se suspeita que essa intolerância ao álcool esteja relacionada ao fato de muitos asiáticos serem também menos tolerantes à dor. E o fato de a Alda ter funcionado como um analgésico nos camundongos transgênicos sugere que há, de fato, uma origem comum para esses dois efeitos, que seria a menor capacidade dessas pessoas de degradar aldeídos. “Tudo nos leva a crer que haja mesmo essa relação entre a mutação e a menor tolerância à dor”, destaca Vanessa.
O próximo passo, segundo ela, é fazer mais testes em animais, utilizando outros modelos de dor, para mais tarde – se tudo correr bem – iniciar testes clínicos com seres humanos.
Nos EUA, uma outra molécula inibidora de ALDH já está próxima de ser testada em pessoas, justamente como uma droga de emergência contra intoxicação alcoólica.
Daria Moschly-Rosen, a pesquisadora sênior do projeto em Stanford, estuda as enzimas da família ALDH (aldeído desidrogenase) há vários anos, e é uma especialista tanto em pesquisa básica quanto aplicada ao desenvolvimento de fármacos. Em 2011 ela fundou a empresa de biotecnologia Aldea, encarregada de fazer a “translação” das descobertas mais promissoras do laboratório para uso clínico comercial.
Segundo ela, a descoberta da ação analgésica da Alda foi um resultado inesperado, que demonstra a importância da pesquisa básica para a descoberta de novas drogas e novos alvos terapêuticos. “Nós focamos nossas pesquisas nessa enzima (ALDH2) por uma razão completamente diferente, e porque estamos na academia pudemos perseguir essa descoberta acidental e desenvolver uma nova linha de pesquisa (algo quase impossível de se fazer na indústria). Esperamos que essa descoberta, agora, possa ser traduzida em algo que ajude pessoas com dor inflamatória”, afirma Daria, em um texto divulgado pela Universidade Stanford.
Daria é internacionalmente conhecida também como a fundadora do programaSpark, na Faculdade de Medicina de Stanford, que está sendo copiado agora noInstituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), com o intuito de estimular o empreendedorismo na comunidade acadêmica.

* PARABÉNS AO BUTANTAN, QUE MESMO COM MÍSEROS INVESTIMENTOS CONSEGUE FAZER PESQUISA DE PRIMEIRO MUNDO.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/cientistas-descobrem-novo-caminho-para-combater-a-dor/

Materiais "invisíveis" construídos com luz

Com informações da Universidade de Cambridge - 27/08/2014

Materiais
A luz de um laser funciona como bilhões de agulhas que costuram nanopartículas de ouro. [Imagem: Ventsislav Valev]
A chave para qualquer tipo de efeito de invisibilidade está na forma como a luz interage com um material.
Quando a luz atinge uma superfície, ou ela é absorvida ou refletida, que é o que nos permite ver os objetos.
No entanto, ajustando a estrutura dos materiais em nanoescala, é possível construir materiais com propriedades não encontradas na natureza. Esses materiais artificiais, ou metamateriais, podem controlar a maneira como a luz interage com eles.
No caso mais comum, a luz refletida por um metamaterial é forçada a refratar no caminho "errado", tornando os objetos invisíveis, ou fazendo-os parecer com qualquer outra coisa, gerando os mantos de invisibilidade.
Invisibilidade duplamente óptica
Agora, Lars Herrmann e seus colegas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram uma técnica para construir as nanoestruturas dos metamateriais, as pequenas estruturas que manipulam a luz a seu bel-prazer, usando exatamente luz.
A luz de um laser funciona como bilhões de agulhas que costuram nanopartículas de ouro dispersas em água, formando cadeias longas muito precisas, capazes de manipular a luz incidente à vontade.
As cadeias de nanopartículas podem ser empilhadas em camadas, como se fossem blocos de Lego, produzindo metamateriais em larga escala, em quantidades e dimensões muito superiores ao que se consegue fazer por meio das técnicas convencionais usadas para os metamateriais puramente sólidos.
Em outras palavras, a equipe criou um metamaterial híbrido composto de matéria e luz, suspenso em um meio líquido, que pode ser fabricado em larga escala.
Materiais
A ponte entre as partículas é gerada por quasipartículas chamadas plásmons de superfície. [Imagem: Lars O. Herrmann et al. - 10.1038/ncomms5568]
Tecendo com luz
A fim de tecer as nanopartículas, os pesquisadores usaram moléculas em forma de barril chamadas cucurbiturilas. As cucurbiturilas funcionam como espaçadores, permitindo um grau muito elevado de controle sobre o espaço entre as nanopartículas, travando-as no lugar.
A fim de conectar eletricamente as nanopartículas, foi necessário construir uma ponte entre elas.
A chave para isso está justamente nas cucurbiturilas. Quando o laser é focado nos feixes de nanopartículas fixadas por seus suportes moleculares, geram-seplásmons de superfície, ondas de elétrons criadas na superfície condutora dos metais quando a luz incide sobre elas.
Esses elétrons concentram a energia do laser sobre os átomos na superfície das nanopartículas, unindo-as de modo a formar pontes elétricas.
Usando lasers ultrarrápidos é possível criar bilhões dessas pontes em rápida sucessão, tecendo as nanopartículas em cadeias longas, que podem ser monitoradas em tempo real.
"Nós conseguimos controlar as dimensões de uma forma que não era possível antes," disse Ventsislav Valev, membro da equipe. "Este nível de controle abre uma ampla gama de potenciais aplicações práticas."
Uma expectativa particularmente otimista seria que os pesquisadores conseguissem reproduzir a técnica usando moléculas em meio gasoso, em vez de em meio líquido - no ar ambiente, por exemplo -, o que abriria uma gama ainda maior de aplicações práticas.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Companhia aérea transforma outdoor usado em sacolas (Airline transforms a used outdoor into bags)!

As sacolas foram produzidas por trabalhadores que estão afastados do mercado de trabalho.
As sacolas foram produzidas por trabalhadores que estão afastados do trabalho 
(The bags were produced by workers who are outside the labor market).

Um grande outdoor exposto no aeroporto de Zurique, na Suíça, ganhou uma nova utilidade após seu tempo de permanência no local chegar ao fim. Ao invés de jogá-lo lixo, como é feito com a maior parte desses anúncios publicitários, a empresa responsável pelo material reaproveitou-o para produzir sacolas da marca.

CLIQUE AQUI e veja um vídeo da ação!


Com 208 metros quadrados, o pôster da companhia aérea Emirates Airlines resultou na confecção de 300 sacolas. Em todas foi colocado o seguinte questionamento: “Onde você estará amanhã?”.

Além de louvável do ponto de vista ambiental, a ação ainda se mostrou uma bela iniciativa social ao incluir no projeto a organização suíça Feinschliff, que contribui com a inserção de pessoas afastadas do mercado de trabalho.


“Estamos constantemente procurando maneiras de reduzir a nossa pegada ambiental e nos conectarmos com as comunidades onde atuamos. Não há melhor maneira de aproveitar um enorme banner do que por meio de uma sacola de compras, ideal para qualquer viajante”, afirmou Boutros Boutros, da Divisão de Comunicações Corporativas Marketing e Marca da Emirates.

O processo de produção, com 13 etapas, incluiu corte e lavagem do cartaz, costura em tiras e montagem do material.

Fonte: CicloVivo.

Até quando os computadores ficarão menores e mais potentes? (What is the limit to scientists create smaller and more powerful computers?)

Há limites à miniaturização e à velocidade dos computadores?
A imagem à direita mostra a localização física de um grande circuito integrado, com portas lógicas em azul e espaçadores em vermelho. O mapa de calor à esquerda mostra o congestionamento da fiação, um dos maiores limites físicos à computação. 
[Fonte/Image: Jin Hu/Myung-Chul Kim/Igor L. Markov (University of Michigan)]

Será que alcançamos realmente os limites da atual tecnologia da computação?


Em um artigo de revisão publicado na revista Nature, Igor Markov, da Universidade de Michigan, avalia os fatores limitantes no desenvolvimento de sistemas computacionais na tentativa de determinar o que é possível fazer, identificar limites "não tão limitadores" e oportunidades viáveis para avanços através do uso de tecnologias emergentes.

O artigo resume e analisa as limitações nas áreas de fabricação e engenharia, design e validação, energia e calor, tempo e espaço, bem como na complexidade computacional.

"Dada a riqueza de conhecimento sobre os limites da computação, e as complicadas relações entre esses limites, é importante avaliar tanto as tecnologias dominantes quanto as emergentes em relação a esses limites," diz Markov.


Há limites à miniaturização e à velocidade dos computadores?

Os limites relativos aos materiais e aos processos de fabricação são imediatamente perceptíveis.

Em uma camada de material de dez átomos de espessura, a falta de um único átomo devido à imprecisão de fabricação muda os parâmetros elétricos em 10% ou mais. Projetos miniaturizados a esta escala levam inevitavelmente a limites associados com a física quântica.

Os limites relacionados com a engenharia são dependentes de decisões de design, habilidades técnicas e da capacidade de validar esses projetos.

Embora muito reais, esses limites são difíceis de quantificar. No entanto, uma vez que as premissas de um limite são compreendidas, os obstáculos à melhoria podem potencialmente ser eliminados. Um avanço desse tipo tem sido feito escrevendo softwares para automaticamente encontrar, diagnosticar e corrigir erros nos projetos de hardware.

Os limites relacionados à energia e à potência têm sido estudados por muitos anos, mas só recentemente projetistas de chips encontraram maneiras de melhorar o consumo de energia dos processadores, desligando temporariamente partes do chip.

Bibliografia/Reference:

Limits on fundamental limits to computation
Igor L. Markov - Nature Vol.: 512, 147-154
DOI: 10.1038/nature13570

Clique aqui e leia a matéria completa!

Fonte: Inovação Tecnológica.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Adidas utilizará MicroStrategy e SAP HANA para se reaproximar dos clientes (Adidas is using MicroStrategy and SAP HANA to reconnect customers)


Adidas

Fonte: Canaltech (divulgação).

A fabricante de materiais esportivos alemã Adidas anunciou nesta segunda-feira (25) que passará a utilizar os softwares de análise da MicroStrategy integrado ao SAP HANA. Com a nova estratégia, a companhia busca melhorar a forma como responde às tendências de compra dos consumidores e aproximar-se deles. 

Para Michael Voegele, vice-prsidente global de TI e chefe de arquitetura corporativa do Grupo Adidas, a parceria adiciona uma nova opção às tecnologias que já são utilizadas pela companhia para criar um big data estratégico e gerar insights acionáveis. 

"Queremos obter mais insights de concorrentes a partir da web, combinados com nossas informações colhidas por meio de nossos sistemas de back-end e outros ambientes", comenta o executivo. "Isso é o que enxergamos como parte de uma solução capaz de nos aproximar de nossos consumidores". 

Ainda segundo Voegele, o principal desafio da empresa agora é converter os antigos relatórios financeiros em algo que ajude a companhia a prever o que vai acontecer no mercado, do que os consumidores gostarão e o que influenciará o consumidor no que diz respeito às suas decisões de compra. 

Enquanto a Adidas busca resolver essa indagação, o departamento de TI vai trabalhar com quatro data warehouses consolidados que agora são executados em um ambiente SAP HANA. A nova plataforma se conecta a bancos de dados tradicionais, a outros conjuntos de dados encontrados em clusters da Hadoop e à sua própria plataforma CRM que possui informações de clientes. Com este novo ambiente, a expectativa do executivo é que a empresa agilize a entrega de insights para seus parceiros de negócios graças ao recurso de BI self-service. 

Outra grande aposta da companhia é a disponibilização das análises em plataformas móveis que, segundo Voegele, a torna mais ágil para reagir às mudanças das tendências de consumo.

CLIQUE AQUI e leia a matéria completa!
Fonte: Canaltech.

Sustentabilidade e Tecnologia: inimigos ou aliados? (Sustainability and Technology: enemies or allies?)

shutterstock tecnologia Sustentabilidade e Tecnologia: inimigos ou aliados?
Fonte/Image: http://www.shutterstock.com/

O crescente desenvolvimento tecnológico resultou em um grande problema ambiental: o lixo eletrônico. Dados do relatório da ABDI (Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial), de 2013, mostram que o Brasil produz, em média, 1 milhão de toneladas de resíduos tecnológicos por ano.


Quanto mais aparelhos eletrônicos disponíveis, maior será o consumo de energia elétrica. Apenas em 2013 o Brasil teve um crescimento de 3,5% no uso de eletricidade, de acordo com pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia. Foram 463,7 mil gigawatts-hora (GWh), puxado pelo consumo residencial (aumento de 6,1%).

Os números reforçam o caráter de vilão que a tecnologia tem quando o assunto é meio ambiente. Afinal de contas, o desenvolvimento da área fez crescer a quantidade de poluentes emitidos pela sociedade, resultando em mais agressão contra a natureza. É importante ter consciência de que todas as soluções tecnológicas também são agentes de poluição.

Porém, com o bom uso, os mesmos dispositivos que agridem o planeta também podem contribuir para práticas sustentáveis. A tendência é conhecida como “TI Verde” e consiste no desenvolvimento de tecnologia que contribui para evitar o desperdício de materiais e diminuir o consumo de energia elétrica.

O conceito permite uma melhor conscientização das pessoas acerca do tema. Com uma conectividade cada vez maior, mais ferramentas são criadas para mostrar soluções sustentáveis que podem ser adotados por todos. Estimulada no ambiente corporativo, a prática de TI Verde ainda é tímido no residencial.

São ideias simples, mas eficazes. A troca de lâmpadas incandescentes pelas de LED economizam energia elétrica. Criar instalações que interrompem o fluxo de energia para carregadores de celulares quando o dispositivo estiver com a bateria cheia e, até mesmo, a aquisição de produtos com o selo de eficiência energética. Informar-se sobre o descarte correto de equipamentos tecnológicos pode ser muito útil, já que muitos possuem materiais tóxicos, como as baterias de celulares e notebooks. Algumas cidades brasileiras já implantaram centros de resíduos com o objetivo de realizar uma reciclagem adequada. Estes espaços devem se ampliar tal qual o mercado de dispositivos tecnológicos.

Se a tecnologia será a vilã ou aliada para um mundo melhor, só os usuários conseguirão responder.

Fonte: Envolverde.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Crise da água em São Paulo: maiores represas do sistema Cantareira viraram apenas córregos (Water crisis in São Paulo: largest dikes in the Cantareira system had change into streams)

Um grande trecho do sistema Jaguari-Jacareí virou praticamente um córrego, estima-se que já perderam 72,3% do volume morto!






Leia a reportagem completa do ESTADÃO clicando AQUI
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Menino de 14 anos deixa produção de biocombustível 500 vezes mais eficiente

Agosto de 2014

As algas são excelentes matérias-primas para a fabricação de biocombustível. No entanto, os sistemas tradicionais de produção ainda não lentos, o que encarece seu uso. Porém, se depender de Gregory Martin, um norte-americano de 14 anos, isso logo vai mudar.
O adolescente, que é um dos finalistas do concurso de ciência do Google, desenvolveu um método que aumenta a quantidade de lipídios nas algas em 500%. A técnica é simples e os resultados mostram que essa alternativa poderia elevar os rendimentos em números bem expressivos.
A premissa considerada por Martin para desenvolver seu experimento é a de que a produção de lipídeos em uma alga varia de acordo com a quantidade de nitrogênio. Naturalmente as algas consomem esse nitrogênio, mas este processo é demorado e somente a partir da escassez dessa substância é que aumenta-se a produção de lipídios. Então, o jovem considerou maneiras de acelerar essa relação.
Em suas análises, o norte-americano considerou dez tipos diferentes de concentração de algas, vitaminas e nitrogênio. Os testes foram feitos com variações até que chegasse a 0% de nitrogênio dentro do tubo de algas. A expectativa inicial era de que a falta do elemento pudesse elevar a produção de lipídios em 30%. Mas, no sétimo dia o resultado já era 300% maior que o natural e em dez dias a produção chegou a 500% acima da média.
Esse experimento pode ajudar a tornar a produção de biocombustíveis mais eficientes. As algas podem ser trabalhadas em uma área muito menor, devido à melhor produtividade, reduzindo o tempo, a matéria-prima e até mesmo a mão-de-obra envolvida no processo.
http://www.googlesciencefair.com/projects/en/2014/bc06f8d1639eda32c29c7606fd92b06fd995170fa9b029703f1529d7ca397a94

Elástico com grafeno monitora saúde de bebês prematuros (Graphene transforms a elastic into a sensor to monitore the premature babies health)

Elástico com grafeno monitora saúde de bebês prematuros
[Fonte/Image: Conor S. Boland et al. - 10.1021/nn503454h]

Sensor flexível e barato

O promissor grafeno não consegue transformar chumbo em ouro, mas pode transformar um simples elástico em um sensor capaz de monitorar a saúde em tempo real.

Já existem no mercado sensores eletromecânicos capazes de detectar o movimento corporal para medir a respiração ou a frequência cardíaca de um paciente, alertando os médicos para quaisquer irregularidades.

Mas eles não têm sido mais amplamente utilizados devido à complexidade de sua fabricação e ao seu consequente elevado custo.

Conor Boland e seus colegas das universidades de Surrey e Trinity College, no Reino Unido, construíram então um sensor de movimento de baixo custo mesclando grafeno a um elástico comum.

Segundo eles, o sensor flexível é sensível o suficiente para uso médico, além de poder ser fabricado a um custo muito baixo.

"Até agora, não existe nenhum sensor que atenda a todas as necessidades e que possa ser fabricado facilmente. Parece um conceito simples, mas nossos elásticos infundidos de grafeno podem realmente ajudar a revolucionar o monitoramento remoto da saúde," disse professor Alan Dalton, membro da equipe.

Elástico com grafeno monitora saúde de bebês prematuros[Fonte/Image: Conor S. Boland et al. - 10.1021/nn503454h]
Bebês prematuros

Sendo capaz de medir respiração, pulso e movimento das juntas, o sensor pode ser a solução para monitorar pacientes vulneráveis, como bebês prematuros, que não suportam a colocação de sensores grandes e pesados.

"Esses sensores são extraordinariamente baratos em comparação com as tecnologias existentes. Cada dispositivo custaria centavos em vez de reais, o que os torna ideais para uso em países em desenvolvimento, onde não há pessoal médico treinado suficiente para controlar e tratar os pacientes de forma rápida," acrescentou o professor Jonathan Coleman.

Bibliografia/Reference:

Sensitive, High-Strain, High-Rate Bodily Motion Sensors Based on Graphene-Rubber Composites
Conor S. Boland, Umar Khan, Claudia Backes, Arlene O’Neill, Joe McCauley, Shane Duane, Ravi Shanker, Yang Liu, Izabela Jurewicz, Alan B. Dalton, Jonathan N. Coleman - ACS Nano - Vol.: Articles ASAP
DOI: 10.1021/nn503454h

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

De Copenhague a São Paulo: o porquê das bicicletas (Copenhagen to São Paulo: why bicycle use it's so important)

Também na capital da Dinamarca, ciclovias foram tratadas com ceticismo e ironia. Como resistência foi vencida? Por que cidade tornou-se exemplo mundial?
 De Copenhague a São Paulo: o porquê das bicicletas
 Imagem: |Divulgação. 
Enquanto a Europa planeja se integrar com mais de 70 mil km de ciclovia e outras cidades almejam se ver livre dos carros nos próximo anos, São Paulo começa a caminhar no mesmo rumo: a prefeitura deseja construir, nos próximos dois anos, 400 quilômetros de ciclovias. No entanto, mal a alternativa foi anunciada, alguns focos de indignação têm convertido essa solução num suposto problema. Quando não são especialistas criticando a novidade na mídia, a indignação precipitada surge entre os próprios moradores.


Semana passada foi a vez de um grupo moradores e comerciantes de Santa Cecília — um bairro no Centro da cidade – mostrarem-se contrários à implementação de ciclofaixas na região. Fizeram “protesto”… na delegacia de polícia! — onde registraram um boletim de ocorrência. Sem saber a natureza da queixa registraram: “preservação de direito”. Colocar os direitos individuais acima dos direitos coletivos, sobretudo quando se trata de um espaço público como a rua, suscitou a resposta pública de um grupo de moradores e ativistas da região. O Movimento Coclofaixa na Santa Cecília, que já marcou uma bicicletada para a próxima segunda (25/08), a fim apoiar a novidade e abrir o debate para os demais moradores da região.

O Conselho Comunitário de Segurança do bairro (CONSEG), que registrou a queixa, deveria concordar que o aumento da circulação de pessoas na região, aumentaria consequentemente a segurança dos moradores e comerciantes. O ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, comprovou isso quando incentivou o uso de bicicleta para melhorar a segurança pública. Para o economista, historiador e ex-governante, “segurança não é só assunto de polícia: tem a ver com urbanismo, mobilidade e cultura”. Segundo ele, uma cidade só é feita com gente na rua – e o incentivo ao uso da bicicleta contribui para isso. Bogotá conta hoje com 359 km de ciclovia.

O plano, as críticas e o que as pesquisas dizem

Com 11,6 km já entregues, o plano do prefeito Fernando Haddad para a maior capital da América do Sul vai na mesma linha. Para chegar à meta final, pretende-se implantar 10 km por semana. Ao final, terão ciclovias 2,3% do total de ruas e avenidas na cidade — se considerarmos que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas. Se levarmos em consideração estudo do engenheiro de transportes Horácio Figueira que concluiu que apenas 20% dos paulistanos locomove-se regularmente de carro — mas ocupam 80% das vias da cidade — o projeto faz um pouco de justiça na divisão do transito caótico da cidade.

Outras críticas correntes na mídia apoiam-se na opinião de um dos “especialistas” da imprensa, Sérgio Ejzenberg, comentarista de trânsito do jornal SPTV, da TV Globo. Segundo ele, em entrevista recente publicada no Estadão, as ciclovias ”estão criando uma demanda [de uso da bicicleta] que não existe” e não terão utilização em dias de frio e chuva.

highheels580 De Copenhague a São Paulo: o porquê das bicicletas

As opiniões de Ejzenber, que já criticou às faixas exclusivas de ônibus, não resistem aos dados. Segundo pesquisa realizada em 2012 pela Rede Nossa São Paulo e Instituto Ibope, 65% das pessoas aceitaria deixar o carro em casa se outras opções, como transporte público e bicicleta, fossem viáveis. O índice sobe para 81% entre as pessoas com nível superior.

Os dados da pesquisa de Horácio Figueira também apontam que: “Quando medimos as viagens diárias feitas na cidade, percebemos que os carros são minoria: 38,42% dos deslocamentos são coletivos (transportes públicos), 30,78% individuais (carros e motos) e 30,80% não motorizados (a pé e de bicicleta)”.

Fonte: Envolverde.

Aparelho pode conectar tudo a PC, como estilingue para jogar Angry Birds (A device to connect everything to the PC, even a slingshot to play Angry Birds)


Gadget conecta objetos do dia a dia ao PC (Foto: Reprodução/Kickstarter) Gadget conecta objetos do dia a dia ao PC (Foto: Reprodução/Kickstarter)



O Verve 2 é um dispositivo divertido, por ser capaz de transforma qualquer objeto em interface para o computador de casa, inclusive estilingue de verdade para jogar Angry Birds de forma mais realista. O aparelho estimula a criatividade de adultos e crianças para manipular, interativamente, o conteúdo que aparece no monitor. O produto pode ter aplicações não só em jogos, como em educação e automação residencial.

A “mágica” se dá por meio de pequenos sensores sensíveis a movimentos e pressão, que são ligados ao computador e à base do Verve 2 por meio de cabo. Como eles são finos, podem ser colados com fita em qualquer tipo de superfície, convertendo, por exemplo, luvas em controles do game rodado no PC.

Tecnicamente falando, Verve 2 apresenta três funcionalidades: captar os estímulos por meio do sensor; armazenar as informações em seu servidor de dados próprio, possibilitando acesso a eles via internet; e visualizar os dados por meio de gráficos em um software também exclusivo. Não há finalidade específica, por isso as atividades só dependem de sua imaginação do usuário. Ele pode adaptar sensores ao chão e pular como o Super Mario Bros. A ação do jogador, então, é reproduzida pelo personagem diretamente no game.

Sensores captam movimentos e pressão dos usuários (Foto: Reprodução/Kickstarter)   Sensores captam movimentos e pressão dos usuários (Foto: Reprodução/Kickstarter).

Na educação, os sensores podem servir para ensinar conceitos de Física a crianças por meio de métodos interessantes, pois basta testar as leis de mecânica usando barbantes e brinquedos como instrumentos. Em jogos, qualquer objeto de casa poderá virar controle, abrindo um leque de alternativas para interagir com realidades virtuais. E, na automação residencial, é possível instalar em janelas alarmes contra invasão e criar portas baseadas em gatilhos de pressão.
Sensores podem ser colados em qualquer superfície para começar a enviar dados para o computador (Foto: Reprodução/Kickstarter)Sensores podem ser colados em qualquer superfície para enviar dados a PC (Foto: Reprodução/Kickstarter)

Fonte: TechTudo.

Sistema de Camuflagem assume cor do ambiente imitando polvos (A camouflage system using the octopus' method to copy the environmental colour)


Pele de polvo está sendo desenvolvida na universidade e pode ser usada por militares (Foto: Divulgação/Cunjiang Yu/Universidade de Illinois)


Camuflagem optoeletrônica

Pode ser um truque divertido em uma festa - colocar seu celular em uma mesa e vê-lo desaparecer na madeira, ou fazer sua roupa mudar de cor para acompanhar o ambiente.

Os primeiros passos para criar uma tecnologia assim foram lançados com a criação de um material capaz de "ler" automaticamente o seu ambiente e adaptar-se a ele, imitando sua cor.

CLIQUE AQUI e veja o vídeo!

Cunjiang Yu e seus colegas da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, afirmam o seu "sistema de camuflagem optoeletrônico" foi inspirado na pele dos cefalópodes, uma classe de animais marinhos que inclui polvos e lulas, que podem mudar a coloração rapidamente, tanto para camuflagem como para chamar a atenção de potenciais parceiros.

"Nosso dispositivo vê a cor e a imita. Ele lê o ambiente utilizando um material termocromático," disse Yu.

Na verdade, o protótipo funciona apenas em preto e branco e tons de cinza, mas Yu garante que ele pode ser projetado para trabalhar com um espectro de cores amplo.

Além disso, embora o referido protótipo tenha apenas alguns centímetros quadrados, o pesquisador afirma que a tecnologia pode ser facilmente escalonada, gerando camuflagens de qualquer tamanho.

Bibliografia/Reference:

Adaptive optoelectronic camouflage systems with designs inspired by cephalopod skins
Cunjiang Yu, Yuhang Li, Xun Zhang, Xian Huang, Viktor Malyarchuk, Shuodao Wang, Yan Shi, Li Gao, Yewang Su, Yihui Zhang, Hangxun Xu, Roger T. Hanlon, Yonggang Huang, John A. Rogers 
Proceedings of the National Academy of Sciences - DOI: 10.1073/pnas.1410494111

Fonte: Inovação Tecnológica.

sábado, 23 de agosto de 2014

Empresa britânica vai retirar do mercado produtos madeireiros da Amazônia

Após denúncia do Greenpeace, a britânica Jewson congelou vendas de madeira amazônica e prometeu investigar origem de seus produtos

Por: Greenpeace
 
Floresta amazônica é vítima de ações de empresas predatórias Floresta amazônica é vítima de ações de empresas predatórias
A empresa britânica Jewson, especializada em vendas de madeira e materiais de construção, anunciou que vai retirar temporariamente toda a madeira de origem amazônica de suas mais de 600 lojas na Inglaterra, sobretudo os deques feitos à base de Ipê. O anúncio se deu após denúncia do Greenpeace sobre a contaminação do mercado de madeira da Amazônia, região que sofre com altos índices de ilegalidade nas áreas de extração madeireira.
Segundo nota da própria Jewson, emitida em conjunto com sua fornecedora, International Timber, são exigidos das empresas brasileiras somente os documentos oficiais de movimentação de madeira (DOF-GF3), apontados pelo Greenpeace como insuficientes para garantir origem legal da madeira. Após as denúncias, a empresa britânica prometeu auditar sua cadeia para conhecer a origem de seus produtos independentemente da documentação oficial, e contratou especialistas no Brasil.
A Jewson compra madeira da International Timber (ambas pertencentes ao grupo Saint Gobain) que, segundo a própria Jewson, tem como fornecedores no Brasil as empresas Solimad Madeiras e Condor Florestas. Estas últimas são exportadoras de madeira baseadas no Estado de Rondônia, e já receberam multas do IBAMA de mais de R$ 5 milhões por desmatamento, extração ilegal de madeira, lavagem de dinheiro e falsificação de documentação oficial.

“O mercado internacional está preocupado, e começa a tomar medidas contra a madeira ilegal. Enquanto isso, no Brasil, mesmo após as denúncias do Greenpeace sobre o descontrole do setor madeireiro, nada foi feito. Não dá para os governos estaduais e federal fingirem que está tudo bem. Já passou da hora de agir, começando pela revisão dos planos de manejo na Amazônia”, defendeu Marina Lacôrte, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
Em maio, o Greenpeace lançou um relatório sobre a atual situação da ilegalidade no mercado madeireiro na Amazônia, usando como exemplo casos de planos de manejo com indícios de fraude no Estado do Pará. A denúncia foi feita no Brasil e em oito países que compram madeira amazônica.
Mais de 80 mil apoiadores da campanha na Inglaterra pediram que a Jewson suspendesse o comércio de madeira amazônica até que pudesse garantir a origem legal dos produtos. A empresa negou ilegalidades com nota divulgada no dia 16 de maio, mas assumiu que deve buscar saber a origem de seus produtos.
O governo britânico também iniciou uma investigação sobre a Jewson, segundo informou o National Masurament Office – NMO, responsável por implementar a EUTR, a lei que regulamenta o mercado madeireiro na União Europeia (European Union Timber Regulation). Editada em março de 2013, a EUTR afirma que os importadores devem ser prudentes e tomar medidas necessárias para evitar a contaminação do mercado da União Europeia com madeira ilegal. Porém, cada país deve implementá-la individualmente.

A campanha pelo mundo

Na França, um carregamento de maçaranduba com madeira suspeita de ser ilegal chegou ao porto de Le Havre, no dia 10 deste mês. Adquirido da empresa Rancho da Cabocla pelo grupo Belga Saelens, ele é proveniente do porto de Belém, no Pará, Estado em que 78% das áreas de exploração madeireira são consideradas ilegais.
A madeireira Rancho da Cabocla apresenta um histórico de ilegalidades no setor madeireiro e acumulou uma série de multas por extração ilegal de madeira e seu comércio, e também por falsificação de informações. A Saelens deveria saber que a compra de madeira nessas condições merece mais atenção do que somente a apresentação de papéis oficiais.
O Greenpeace pediu às autoridades belgas para efetuar os controles previstos na EUTR e, se necessário, aplicar as devidas sanções. Já na França, a EUTR ainda não foi regulamentada, o que significa que, até que a França aprove e publique seu regulamento, muita floresta ainda poderá ser destruída.
Autoridades competentes e empresas importadoras de outros países europeus também estão demonstrando preocupação com a situação da madeira amazônica brasileira. A Espanha classificou a madeira da Amazônia como de alto risco, enquanto na Itália o ministro de Agricultura e Florestas, Maurizio Martina, anunciou a aprovação de decreto que regulamenta a aplicação da legislação europeia de combate à madeira ilegal.

O único que parece não se preocupar de fato é o governo brasileiro, cúmplice dessa situação, e que até agora não se pronunciou sobre as denúncias do Greenpeace. Enquanto o governo segue calado, a floresta amazônica continua sendo predatória e ilegalmente destruída e vendida aos pedaços, com papel oficial e tudo.

Nanocelulose só deverá ser usada em escala comercial em dez anos

Apesar de muitas pesquisas animadoras, as aplicações comerciais precisaram de aperfeiçoamento

Por: Painel Florestal - Elias Luz
 
Imagem microscópica da nanoceluloseImagem microscópica da nanocelulose
A nanocelulose, um produto que vai revolucionar a indústria de base florestal e outros setores que compõem a economia mundial, está em ritmo acelerado de pesquisas, mas o uso prático em escala comercial vai demorar cerca de dez anos. Quem garante é Jack Miller, consultor da Risi no assunto. Durante o 9° Congresso Anual Latino-Americano de Celulose e Papel da Risi, em São Paulo, Miller disse que o produto ainda necessita de muitos estudos.
Na avaliação de Miller, existe mais propaganda relacionada à nanocelulose do que a aplicação prática. “Sem dúvida, trata-se de uma nova tecnologia que vai revolucionar muitos setores, porque é um produto forte, leve, reativo, elétrico, renovável, biodegradável e barato”, descreveu Miller. O consultor destacou ainda que há uma explosão de pesquisas nesta área, porém, com poucos resultados confiáveis. “Tem gente produzindo microcelulose dizendo que é nano, mas não é”, advertiu Milller, no que ele denominou de “manha” das empresas.
Em um curto prazo, a indústria do papel será a primeira beneficiada com a nanocelulose. De acordo com Jack Miller, as pesquisas estão sendo desenvolvidas nos Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa Escandinávia. “Haverá muitas aplicações, com destaque inicial para o papel para escrever, embalagens, impressões, cartão, tintas, revestimentos, recipientes para produtos farmacêuticos, indústria têxtil, cimento, adesivos e até no tratamento de água”, detalhou Miller.

Klabin desenvolve novo modelo de embalagem para bananas

As caixas são extremamente resistentes, suportam longas distâncias e têm ótima ventilação

Por: Embalagem Marca
 
Inovação e simplicidade caracterizam a nova embalagemInovação e simplicidade caracterizam a nova embalagem
A Klabin desenvolveu novas embalagens de papelão ondulado para o transporte de bananas. A criação das caixas foi baseada em testes realizados com produtores e distribuidores da fruta.
O modelo contempla quatro cantoneiras de papelão ondulado, que permitem aumentar significativamente a capacidade de empilhar as embalagens, além de receber tratamentos especiais nas ondas e na capa interna, que retardam a absorção de umidade.
Segundo a Klabin, as caixas são extremamente resistentes, suportam longas distâncias, têm ótima ventilação e a climatização pode ser realizada sem a necessidade de serem colocadas no formato de colmeias.

A nova caixa foi apresentada na 4ª edição da Feira da Bananicultura e Agronegócio do Vale do Ribeira, que ocorreu esta semana em Registro, interior de São Paulo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Pesquisadores desenvolvem o primeiro painel de energia solar transparente (Michigan University researchers had developed the first transparent solar panel)

Painel solar transparente
Fonte: CANALTECH (reprodução).

Recentemente foram testadas várias maneiras de criar painéis solares totalmente transparentes, mas nenhuma delas obteve sucesso. A que chegou mais perto apresentava uma transparência de 70%, com a visibilidade prejudicada.

Porém, pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan conseguiram desenvolver a primeira célula de painel solar totalmente transparente, com eficiência de conversão de 5%, um pouco menor do que o melhor concentrador solar luminescente (LSC), que apresenta conversão de 6%.

A prática de captar energia solar por meio de células solares não é nova, porém demonstrava ser ineficiente e com resultados decepcionantes na produção de energia. Agora, a tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores abriu uma grande janela de oportunidades para a implantação de energia solar.

O painel foi criado com moléculas orgânicas capazes de absorver os espectros de ultravioleta e infravermelho que são enviados para as bordas do material para serem convertidos em energia elétrica utilizando tiras finas de células fotovoltaicas. De acordo com o desenvolvedor responsável, Richard Lunt, isso se dá "porque os materiais não absorvem ou emitem luz no espectro visível e são excepcionalmente transparentes ao olho humano".

Os desenvolvedores da nova tecnologia acreditam que esse é um primeiro passo muito importante para a inclusão de painéis solares em várias construções, como janelas que poderiam encobrir arranha-céus, ou em telas de dispositivos móveis para recarregamento sem a necessidade de carregadores.

Fonte: CANALTECH.

Honda Fit EV: esta é uma prova que a Honda não vê futuro para carros elétricos? (Honda Fit EV axed: Is this proof Honda sees no future in electric cars?)

Honda Fit EV axed: Is this proof Honda sees no future in electric cars?


O Honda Fit EV é considerado como um dos melhores carros elétricos no mercado. A demanda ultrapassou em muito a oferta e a combinação de praticidade, diversão e boa performance tornaram seu sucesso quase unanimidade. A Honda ainda teve que se desculpar devido à falta de unidades desse modelo no verão (do hemisfério norte) passado. 

Entretanto, a montadora japonesa decidiu agora parar de construir o EV Fit, justamente quando o seu ciclo de produção prevista de 1.100 unidades até o final deste ano, apesar de ter listas de espera completas. Até o momento, cerca de 40 unidades são entregues por mês. 

Os planos da Honda para cessar a produção do Fit EV foram inicialmente detectados através de uma mensagem postada por um membro do grupo no Facebook Drivers Honda Fit EV.

[The Honda Fit EV is regarded as one of the best electric cars on the market. Demand has far outstripped supply and the combination of practicality, fun and decent range have made it an almost unanimous hit. Honda even apologised for a shortage of cars last summer.
But the Japanese automaker has now decided to stop building the Fit EV when its intended production run of 1,100 examples comes to an end later this year, despite full waiting lists. Until then around 40 examples will be delivered each month.
Honda’s plans to cease production of the Fit EV were outlined in a message posted by a member of the Honda Fit EV Drivers Facebook group.]

... Há duas razões possíveis por que a Honda pare a fabricação do Fit EV

A primeira é que foram cumpridos os requisitos apresentados para veículos com emissões zero no Estado da Califórnia. Esta lei aplica-se apenas às grandes montadoras (a Honda é uma das maiores). 

A segunda razão é que a Honda - ao contrário da Nissan - vê as células de combustível de hidrogênio como o futuro da mobilidade pessoal, e não veículos que usam baterias elétricas. A empresa apresentou um novo conceito dessa célula combustível no últimos anos na  Auto Show de Los Angeles, e até mesmo permitiu a locação de carros em pequena escala, com essas células combustíveis para clientes da Califórnia. Ela vê 2015 como um grande ano para o hidrogênio. 

A Honda ainda terá que cumprir os regulamentos do Estado da Califórnia no próximo ano, por isso, deve ter um plano pronto. Há uma chance de que possamos ver uma versão elétrica do novo Honda Fit 2015, embora nada ainda tenha sido dito e exista essa relutância em construir o modelo atual nas quantidades previstas.

Fonte: TECOMENTO.