quinta-feira, 27 de novembro de 2014

"Marronzinhos" vão trocar carro pela bicicleta em SP (Funcionarios de la empresa Ingeniería de Tráfico de São Paulo intercambiarán coches para bicicletas/Officials of Traffic Engineering Company from São Paulo will exchange cars to bicycles).

A Secretaria dos Transportes já lançou edital para a compra de 300 bicicletas.
A Secretaria dos Transportes já lançou edital para adquirir 300 bicicletas.
[El Departamento de Transporte ha lanzado llamada pública para adquirir 300 bicicletas].
(The Department of Transport has launched tender to acquire 300 bicycles).
Fonte: CicloVivo (divulgação).

Os funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vão sentir de perto o drama de quem utiliza a bicicleta como meio de transporte em São Paulo. Isso porque, a partir de 2015, eles vão utilizar o veículo para fiscalizar as infrações no trânsito.

A medida é da Secretaria dos Transportes, que, inclusive, já lançou edital para a compra de 300 bicicletas. Além da CET, o meio de transporte alternativo também deverá ser usado pelo Cetet (Centro de Treinamento e Educação de Trânsito).

Os agentes de trânsito, conhecidos como “marronzinhos”, vão rodar por todas as ruas que for preciso e não apenas pelos locais onde há infraestrutura específica, como ciclofaixas e ciclovias.

Usando a bicicleta para trabalhar, certamente questões como direitos dos ciclistas deverão entrar mais em pauta. Espera-se que a fiscalização neste sentido se torne mais ferrenha. Neste ano, já se viu um grande aumento no número multas aos condutores, segundo a CET. A quantidade de multas aplicadas mais que dobrou entre janeiro e setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros nove meses de 2014 foram 18.165 autuações, já no ano passado foram 8.671.

Outra medida que deverá ser implantada é colocar os GCMs (Guardas-Civis Metropolitanos) para também fiscalizarem as infrações de trânsito que mais violam a segurança dos ciclistas. 

Ainda não há previsão exata de quando o novo sistema será inaugurado. Atualmente, a bicicleta já é utilizada na fiscalização da Zona Azul (sistema de estacionamento rotativo) em algumas regiões da capital.

Fonte: CicloVivo.

Investimentos-anjo crescem 11% em apenas um ano no Brasil!

Startups
Fonte: CanalTech (divulgação).

A organização Anjos do Brasil anunciou nesta segunda-feira (24) que o investimento-anjo cresceu 11% no Brasil este ano. A informação foi divulgada durante a 3ª Conferência Nacional de Investimento Anjo, que aconteceu em São Paulo.

De acordo com o fundador da organização, Cássio Spina, entre julho de 2013 e junho de 2014, esse tipo de investimento saltou de R$ 619 milhões para R$ 688 milhões. Spina ainda disse que, só no Brasil, o número de investidores-anjo cresceu em 9%, passando de 6.450 para 7.060 pessoas. Em 2013, o crescimento foi de apenas 2,3%.

Além disso, o empresário revelou que o valor médio por investidor cresceu 2% nos últimos dois anos. Entre 2012 e 2013, o valor médio por investimento era de R$ 96 mil e, agora, este número saltou para R$ 97.500.

"O crescimento deste ano foi afetado pela perspectiva negativa da economia, bem como a Copa do Mundo. Entretanto, ainda assim tivemos uma evolução bem superior aos outros índices econômicos, demonstrando o potencial do investimento-anjo”, relatou Spina na conferência.

A previsão é que os investidores-anjo façam investimentos individuais de até R$ 399 mil nos próximos dois anos, gerando um aumento de até 174% em relação aos anos de 2013 e 2014. Ainda segundo a pesquisa da organização, o potencial do investimento poderá ficar em torno de R$ 2,9 bilhões - um valor bem acima do efetivado, já que ainda faltam políticas de proteção e estímulos.

Fonte: CanalTech.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Empresa israelense cria bateria de celular que carrega em 30 segundos (Empresa israelí crea carga de batería móvil en 30 segundos/Israeli company creates mobile battery that charge in 30 seconds)



Uma companhia israelense disse que desenvolveu uma tecnologia capaz de carregar um
telefone celular em alguns segundos e um carro elétrico em minutos, avanços que podem
transformar duas das indústrias mais dinâmicas do mundo.
[An Israeli company said it has developed a technology capable of carrying a cell
phone in a few seconds and an electric car in minutes. These advances could
revolutionize two of the most dynamic industries in the world].

(Una compañía israelí dijo que ha desarrollado una tecnología capaz de llevar
un teléfono celular en pocos segundos y un coche eléctrico en cuestión de minutos.
Estos avances podrían revolucionar dos de las industrias más dinámicas del mundo).

Usando nano-tecnologia para sintetizar moléculas artificiais 
a empresa de Tel Aviv StoreDot disse que desenvolveu uma 
bateria que pode armazenar uma carga bem maior e mais 
rápido, agindo como uma esponja super densa para 
absorver potência e retê-la.
Embora o protótipo seja atualmente muito volumoso 
para um celular, a companhia acredita que até 2016 
estará pronta para o mercado uma bateria menor 
que poderá absorver e entregar um dia de carga 
para um smartphone em apenas 30 segundos.
"São materiais nunca desenvolvidos antes", disse 
Doron Myersdorf, fundador e presidente-executivo 
da StoreDot, cujos investidores incluem o bilionário 
russo e dono do clube Chelsea Roman Abramovich.

(Por Ori Lewis e Rinat Harash - Agência Reuters)
Fonte: Terra - Tecnologia.

Polímeros radicais prometem revolução em baterias e células solares (Polímeros Radicales prometen causa revolución en baterías y células solares/ Radical polymers promise revolution in batteries and solar cells)

Polímeros radicais
Para criar um polímero radical, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como "desproteção". [Para crear un polímero radical, los investigadores utilizaron una técnica conocida como "sin protección"/To create a radical polymer, the researchers used a technique known as "unprotected"].
Image: Boudouris Lab/Purdue.

Os polímeros radicais não carregam nenhuma bandeira política e nem se filiam a qualquer ideologia, mas estão prometendo uma revolução.


Essa nova classe de plásticos condutores de eletricidade apresenta propriedades que viabilizam a criação de células solares, baterias e componentes eletrônicos com maior versatilidade e capacidade do que as atuais.

"É um vidro polimérico que conduz cargas, o que parece ser uma contradição, porque os vidros normalmente são isolantes," diz o professor Bryan Boudouris, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos.

Para criar um polímero radical, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como "desproteção", que consiste em substituir um átomo de hidrogênio específico do grupo pendente por um átomo de oxigênio, formando o chamado grupo radical.

"Nós finalmente estudamos a desproteção de uma forma que ninguém havia feito, aprendendo como ela afeta as propriedades eletrônicas dos polímeros radicais," disse Boudouris. "Você precisa controlar o processo de desproteção muito bem porque ele faz a condutividade variar por ordens de magnitude."

Se esses materiais conseguirem fazer a ponte do laboratório para as fábricas, será possível fabricar células solares transparentes, revestimentos antiestáticos para proteger aviões de raios, discos rígidos flexíveis e dispositivos termoelétricos para converter o calor desperdiçado pelos aparelhos em eletricidade - apenas para citar algumas possibilidades.

Polímeros radicais

Na prática, os polímeros radicais sintetizados pela equipe conduzem 10 vezes mais eletricidade do que os polímeros semicondutores tradicionais, além de serem transparentes e fáceis de fabricar, o que promete um material de baixo custo.

"Nós fabricamos bilhões de toneladas de plástico todos os anos. Agora imagine se você puder produzir o mesmo tipo de material, à mesma escala, mas agora com propriedades eletrônicas," vislumbra Boudouris.

Os polímeros são cadeias de longas moléculas formadas ao longo de um eixo central, podendo conter grupos laterais conhecidos como "grupos pendentes".

Nos polímeros radicais, são esses grupos pendentes que permitem o transporte de cargas elétricas com alta eficiência.


Bibliografia/References:

Radical Polymers and Their Application to Organic Electronic Devices
Edward P. Tomlinson, Martha E. Hay, Bryan W. Boudouris
Macromolecules Vol.: 47 (18), pp 6145-6158
DOI: 10.1021/ma5014572

Fonte: Inovação Tecnológica.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Jato de ar diminui cauda de aviões

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/11/2014

Jato de ar diminui cauda de aviões
O mecanismo foi testado em túnel de vento em um modelo em tamanho real da cauda de um avião 757. [Imagem: Lance Hayashida/Caltech]

Cauda e leme

Depois de construir uma asa que muda suavemente de formato, agora os engenheiros estão se preparando para encolher a cauda dos aviões.
A cauda de um avião forma uma parte crítica do sistema de controle da aeronave. Durante o voo, o ar corre ao redor da cauda vertical com grande força, sendo desviado pelo leme da cauda - uma aba móvel na parte traseira da cauda que permite dirigir o avião, direcionando o ar para a esquerda ou para a direita.
Durante as altas velocidades de voo, o fluxo de ar em torno da cauda é tão forte que o leme pode controlar a trajetória do avião com um movimento mínimo. No entanto, durante as baixas velocidades de pouso e decolagem, são necessários desvios maiores do leme para manobrar o avião.
E, no caso de uma falha de motor, a cauda vertical deve gerar força suficiente para manter o avião voando em linha reta, trabalhando "contra" o motor que funciona.
Isto obriga os fabricantes a construir caudas verticais grandes para gerar força suficiente para controlar o avião em qualquer situação.
"Mas isso significa que os aviões têm uma cauda que é grande demais 99% do tempo porque você só precisa de uma cauda tão grande se você perder um motor durante a decolagem ou a aterrissagem," explica Emilio Graff, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Caudas menores

Graff e seus colegas projetaram então um sistema que permite que os aviões tenham caudas menores aumentando o efeito de direção em baixas velocidades.
Para isso, a equipe instalou dispositivos que disparam jatos de ar sob o revestimento externo da cauda ao longo do seu comprimento vertical. Os chamados "atuadores de jato" produzem uma corrente ao longo do leme que equivale ao fluxo de ar que normalmente envolve a cauda e o leme em velocidades mais altas.
O mecanismo foi testado em túnel de vento em um modelo em tamanho real da cauda de um avião 757, mostrando ser possível reduzir o tamanho da peça em aviões comerciais em 20%.
O próximo passo será testar a tecnologia em voo, o que será feito com a colaboração da empresa Boeing.

Pneus velhos ganham carga nova como baterias

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/11/2014

Pneus velhos ganham carga nova como baterias
O material é adequado para as baterias de veículos elétricos e para baterias estacionárias usadas em fazendas eólicas e solares. [Imagem: ORNL]
Negro de fumo

Pneus reciclados poderão ganhar vida nova como eletrodos nas baterias de íons de lítio que alimentam os veículos elétricos e armazenam a energia produzida por fazendas eólicas e solares.
Modificando as características microestruturais do negro de fumo, uma substância recuperada a partir de pneus descartados, uma equipe chefiada por Parans Paranthaman e Amit Naskar, do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, está desenvolvendo o que eles garantem ser o melhor anodo para baterias de íons de lítio já feito.
O anodo é o eletrodo negativo, usado como receptor para o armazenamento de lítio durante o carregamento das baterias.
"Usar pneus velhos para o armazenamento de energia é muito atraente não só do ponto de vista da reciclagem dos materiais de carbono, mas também para controlar os riscos ambientais causados por pilhas de resíduos de pneus," disse Paranthaman.

Negro de fumo pirolítico

A técnica usa um pré-tratamento para recuperar o negro de fumo pirolítico, que é semelhante ao grafite, só que sintético. Quando utilizado nos anodos das baterias de lítio, a bateria ganha uma capacidade de recarregamento - retenção de carga e número de ciclos - que é maior do que o que é possível com o uso do grafite natural.
Depois de 100 ciclos, O protótipo de bateria fabricado com o material apresenta 390 miliamperes/hora por grama de anodo de carbono derivado dos pneus, o que excede as melhores propriedades do grafite comercial. Os pesquisadores atribuem isto à microestrutura única do carbono derivado dos pneus reciclados.
Os anodos são um dos componentes principais das baterias, respondendo por algo entre 11 e 15% do seu custo, de acordo com Naskar, que observou ainda que o novo método poderia eliminar uma série de outros obstáculos à melhoria das baterias.
"Esta tecnologia resolve o desafio de criar um material para anodos que é ambientalmente benigno e barato, com uma elevada área superficial, grande capacidade e estabilidade a longo prazo," concluiu Naskar.
O laboratório está negociando parcerias com empresas para a construção de protótipos das baterias em maior escala.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Universidade de Yale, nos EUA, disponibiliza cursos gratuitos sobre sustentabilidade



O Veduca é um site que reúne cursos on-line provenientes de instituições brasileiras a internacionais. Entre as opções disponíveis estão cursos livres na área ambiental e de sustentabilidade. O CicloVivo separou três sugestões de estudos feitos por uma das universidades mais conceituadas dos Estados Unidos, Yale. Veja abaixo quais são eles e inscreva-se:
1. Leis e Políticas Ambientais
Experimentos nucleares, restauração de terras, agricultura e uso de produtos químicos, emissão de gases de efeito estufa, arquitetura verde e energias renováveis são alguns dos tópicos tratados por professores da Universidade de Yale neste curso.
A carga horária total é de 19 horas e ele pode ser acompanhado on-line e gratuitamente por qualquer pessoa. O único ponto negativo é que ele não está disponível em português e também não possui legenda. Cliquehttp://veduca.com.br/play/4481 aqui para acessar.
2. Evolução, Ecologia e Comportamento
Apesar de ser um curso livre, este aqui tende a atrair os biólogos. As primeiras aulas falam massivamente sobre genética, evolução e desenvolvimento. O segundo tema trabalhado é mais direcionado às análises globais de clima, crescimento populacional, ecossistemas, energia e outros aspectos relacionados aos três pilares da sustentabilidade.
A carga horária total deste curso é de 27 horas, divididas em 36 aulas. Ele também está disponível gratuitamente, mas apenas em inglês. Clique http://veduca.com.br/play/4970aqui para acessar.
3. Problemas globais de crescimento populacional
Ao tratar de aspectos e análises mais sociais, este curso estuda diferentes civilizações e como elas cresceram ou mudaram sociológica e demograficamente. Os professores ainda trabalham os impactos econômicos e ambientais do crescimento populacional.
O curso também possui carga horária de 27 horas e está disponível apenas em inglês. Cliquehttp://veduca.com.br/play/5059aqui para acessar.
Redação CicloVivo

USP disponibiliza cursos gratuitos sobre meio ambiente e sustentabilidade


O Veduca é um site que reúne cursos on-line provenientes de instituições brasileiras a internacionais. Entre as opções disponíveis estão cursos livres na área ambiental e de sustentabilidade. O CicloVivo separou três sugestões de estudos feitos por uma das universidades mais conceituadas do Brasil, a Universidade de São Paulo (USP). Veja abaixo quais são eles e inscreva-se:
1. Sistemas Terra
O curso é dividido em 26 aulas. Entre os temas trabalhados estão fatores geológicos da evolução, desde as placas tectônicas até o ciclo das rochas. As aulas são ministradas em português por docentes da própria universidade e são direcionadas, principalmente, a quem se interessa por geografia.
Clique http://www.veduca.com.br/play/5601aqui para iniciar o curso.
2. Oceanografia
Em 16 horas, este curso trata de assuntos como manguezais, estuários, marismas, sistemas bentônicos, vegetados, recifes de coral e chega até mesmo às profundezas do oceano. São 34 aulas, ministradas pela docente mestre e doutora Ana Maria Vanin.
Clique aqui para iniciar o curso.
3. Princípios da sustentabilidade e tecnologias portadoras de inovação
O curso traz desde conceitos básicos, como a definição do conceito de pegada ecológica e como calculá-la, até princípios que possibilitam o desenvolvimento da sociedade a partir de tecnologias e sistemas mais limpos. Entre os temas abordados estão o ciclo de vida, energia, transporte e mobilidade e métodos de produção. São 11 aulas divididas entre três especialistas na área de engenharia.
Cliquehttp://www.veduca.com.br/play/7229 aqui para iniciar o curso.
Redação CicloVivo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Butantã vai fazer soro contra o Ebola

FÁBIO DE CASTRO E FELIPE RESK - O ESTADO DE S. PAULO

Em parceria com instituto americano, medicamento será desenvolvido com base na imunização de cavalos com vírus da raiva
O Instituto Butantã está se preparando para desenvolver um soro contra o vírus Ebola, em parceria com o Instituto Nacional da Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Kalil explicou que o soro é diferente de uma vacina. Na aplicação de vacinas, ocorre a chamada “indução de imunidade ativa”: o organismo é induzido a produzir os próprios anticorpos. Já na aplicação de soros o que ocorre é a “indução de imunidade passiva”. “Nesse caso, pegamos os anticorpos já produzidos por outra pessoa, ou por outro animal.”

EBOLA NO MUNDOAP

Profissionais trabalham contra contaminação por Ebola na capital da Libéria


Raiva. O novo soro deverá ser desenvolvido com base na imunização de cavalos com o vírus da raiva, em versão modificada com a proteína do Ebola. Assim que o contrato for assinado, segundo Kalil, o NIH enviará o material biológico necessário para a imunização. “Acreditamos que a chance de dar certo é muito grande, porque a proteína do Ebola que nos interessa para produzir o soro está na estrutura do vírus da raiva. Nós temos uma experiência muito grande na produção do soro contra o vírus da raiva. Muito provavelmente vamos conseguir um soro neutralizante contra o Ebola semelhante ao soro da raiva”, disse Kalil.

O tratamento que mostrou mais eficácia até agora contra o Ebola foi o coquetel Zmapp: uma mistura de três anticorpos que se prendem às proteínas do vírus do Ebola, ativando o sistema imunológico para que ele seja destruído. “Se o Zmapp funciona, imaginei que o soro tradicional feito com base na imunização de cavalos também poderia funcionar. Entrei em contato com o NIH, fui para os Estados Unidos apresentar a ideia e assinaremos os contratos de propriedade intelectual e confidencialidade. A colaboração terá início em breve”, afirma.

Uma vez que os cavalos forem imunizados, os cientistas verificarão se o organismo dos animais foi induzido a produzir, em grande quantidade, anticorpos neutralizantes. Depois de uma série de testes de toxicidade no Brasil, os americanos farão testes de inibição do soro com modelos de macacos.

Hotel no México é feito com tubos de concreto reciclados



Embora a ideia de dormir dentro de um tubo de concreto provavelmente não pareça ser atraente, o escritório de arquitetura T3arc encontrou uma maneira de tornar esta experiência não apenas confortável, mas também única.
Construído em apenas três meses, o Tubohotel, aberto em 2010, é um destino de férias com preço acessível. O hotel está localizado a cerca de 45 minutos ao sul da Cidade do México, dentro de uma horta orgânica na aldeia de Tepoztlan, em Morelos. Os quartos do hotel estão empilhados em forma de pirâmide, o que reflete a pirâmide asteca de El Tepozteco com vista para a cidade.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
A construção toda foi criada a partir de tubos de concreto reciclados. Os tubos são bastante térmicos e mantêm a temperatura confortável tanto durante o dia, quanto à noite. A disposição dos tubos foi aleatória com respeito à topografia.

Foto: Divulgação
O conceito de hotel em tubos foi ideia do arquiteto alemão Andreas Strauss, que criou o Dasparkhotel em 2006. Os arquitetos do T3arc se inspiraram em Strauss e ampliaram a ideia criando módulos triangulares de dois andares. Pelo empilhamento de um tubo superior em dois tubos-base, eles foram capazes de criar uma exibição visual impressionante, sem afetar o meio ambiente natural.

Foto: Divulgação
O Tubohotel oferece 20 quartos de concreto, cada um medindo 2,44 m de largura e 3,5 m de comprimento e são mobiliados com uma cama queen size, mesa de luz, ventilador, uma gaveta de baixo da cama e cortinas para manter uma certa privacidade. Os quartos têm vista para um pátio central, completamente cercados por exuberantes árvores nativas. Os quartos não possuem banheiros, mas os hóspedes têm acesso a banheiros comunitários localizado na propriedade do hotel.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
Redação CicloVivo

terça-feira, 18 de novembro de 2014

As cinco inovações que fizeram mais sucesso em 2014

ESTADÃO PME

No mundo dos negócios, uma das maneira mais diretas de fazer sucesso é encontrar a solução para um problema que afeta cotidianamente as pessoas, mesmo que elas não reconheçam esse problema. Soluções como um cristal que permite se respirar debaixo d'água podem parecer malucas, mas compreensivelmente atrairão interesse. Mas quem diria que haveria demanda, por exemplo, por uma torradeira que imprime a sua selfie?

Para mostrar que uma boa ideia de negócio pode variar bastante, fomos atrás das inovações que fizeram mais sucesso durante todo o ano de 2014. 

A escova de dente que promete fazer o trabalho em apenas seis segundos



A Blizzident tem um formato nada tradicional. Na verdade, essa objeto que mais parece um aparelho bucal personalizado - é necessário tirar um molde bucal da sua arcada dentária antes. O processo todo custa 159 euros, ou R$ 496. Mas garante um aparelho que promete limpar a sua boca com apenas 15 mordidas consecutivas, o que leva 6 segundos para fazer.

A caneca que não cai



Surgiu na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter, e fez grande sucesso. Dos US$ 10 mil pedidos inicialmente pelos desenvolvedores de Nova York, eles conseguiram US$ 107,6 mil para esta caneca que promete ser imune a desastrados. O segredo do sucesso é o fundo dessa caneca, que leva uma camada super aderente que mantém o produto em pé mesmo quando pressionado pelas mãos durante a simulação de um acidente.

A máquina italiana de pizza expressa



A importadora PVM foi criada especialmente para trazer da itália essa novidade ao Brasil, no começo do ano. a Pizza pronto é uma máquina que faz a pizza na hora para o cliente, que pode escolher entre seis sabores adaptados ao paladar brasileiro. São três minutos de preparo para uma pizza que custa R$ 8 para produzir e R$ 15 para o cliente final. O contrato de licenciamento da máquina custa R$ 130 mil, e as 50 primeiras máquinas já estavam pré-reservadas. 

A tomada inteligente reduz consumo em até 50%



Criação de uma emrpesa alemã, a Parce é um conceito de tomada inteligente. Ele estuda os hábitos de uso de cada aparelho e corta o fornecimento de energia nos momentos em que ele fica no modo standby, que provavelmente é a maior parte do tempo. Os padrões de consumo ainda são transferidos para um aplicativo para você poder monitorar a utilização de cada um deles.

O chuveiro que recicla a água do banho



A empresa sueca Orbital Systems criou um sistema de reciclagem de água para a água que consegue economizar até 90% da água e 80% da energia do banho. Para provar que isso pode também ser bom para o seu bolso, ela oferece em seu site uma ferramenta que calcula a economia feita com o sistema em 25 cidades do mundo, entre elas São Paulo. Na cidade, o custo da água no ano seria de US$ 394,20 contra US$ 58,18 com o uso da tecnologia. Já o caso da energia, o valor cairia de US$ 1.298,40 para US$ 324,60.

Técnica inovadora eleva qualidade da madeira produzida no Brasil

A ferramenta garante competitividade dos produtos florestais e poderá ser utilizada na diminuição dos custos de produção

Por: Sistema Famasul
 
Plantio de eucalipto para pesquisa no Mato Grosso do SulPlantio de eucalipto para pesquisa no Mato Grosso do Sul
Produtores de eucalipto que buscam melhorar a qualidade na madeira produzida já podem contar com uma nova técnica de mapeamento de florestas. A tecnologia, pioneira no Brasil, é uma ferramenta que analisa de forma simultânea o perfil dos genes ativos presentes na celulose, fator determinante da matéria-prima e a base molecular, com características do DNA da árvore. A novidade foi apresentada no Seminário “Biomassa e madeira nobre: Novas Oportunidades de Negócios”, evento que aconteceu esta semana em Campo Grande, no auditório do Sistema Famasul.
De acordo com a doutora em genética biomolecular pela Unicamp/SP – Universidade de Campinas, Marcela Salazar, a técnica de mapeamento foi trazida dos Estados Unidos e está em fase de implantação no Brasil. A ferramenta garante competitividade dos produtos florestais e poderá ser utilizada na diminuição dos custos de produção, já que avalia o tipo de espécie e as possíveis alterações genéticas. “O mapeamento pretende entender a qualidade da madeira, por isso, investir em pesquisas e utilizar a tecnologia para a análise da matéria-prima torna o produtor de eucalipto competitivo”, explicou Marcela.
O mapeamento consiste em retirar uma pequena amostra a partir de uma raspagem do caule, que é analisada sistematicamente em centros de pesquisas ou laboratórios do país. Para obter o resultado, três fatores são levados em consideração, o ambiental – clima, solo e produtividade, o genético e a arquitetura celular. A implantação do novo método tem um custo médio de R$ 150 mil reais. “São mais de 700 espécies diferentes de eucaliptos. Conhecer as características genéticas da madeira é garantia de ganhos, já que o investimento é razoavelmente baixo”, conclui.
A cultura do eucalipto tem ganhado espaço em Mato Grosso do Sul, principalmente pelo baixo custo de produção e também pelo solo fértil e temperaturas amenas, fatores que privilegiam a região no quesito qualidade final do produto. De acordo com o SIGA - Sistema de Inf. Geográficas do Agronegócio, desenvolvido pela Aprosoja/MS – Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul, o Estado possui 760 mil hectares de área plantada com eucalipto.

domingo, 16 de novembro de 2014

Novo radar chinês consegue detectar "invisível" F-22

Caça F-22 da Força aérea americana decola da base aérea de Pyeongtaek durante exercício militar realizado na Coreia do Sul

  • Caça F-22 da Força aérea americana decola da base aérea de Pyeongtaek durante exercício militar realizado na Coreia do Sul
Taipé, 16 nov (EFE).- Um novo radar chinês, apresentado na Exposição de Aviação e Aeroespacial Internacional da China, que terminou neste domingo em Zhuhai, pode localizar os supostamente indetectáveis caças F-22 dos Estados Unidos, afirmou um especialista taiuanês.

Su Guan-chiun, editor da revista militar taiuanesa Internacional de Defesa, disse em artigo publicado hoje que as informações disponíveis apontam que o novo radar pode detectar caças americanos furtivos da quinta geração, como o F-22.

Os novos sistemas de radar desenvolvidos pela China ajudarão a resistir ao crescente uso de aviões furtivos de outros países e permitir à potência asiática fortalecer suas defesas.

O novo radar, com o código JY-26, foi apresentado junto com outro quatro sistemas de deteção chineses com os códigos CJL-20, CJL-2V, CJL-8B e JY -27A, e foi especialmente projetado para localizar caças furtivos da quinta geração.

O JY-26 dispõe de grande precisão em suas detecções e monitoramentos de alvos e tem um alcance operacional de 500 quilômetros, segundo dados do fabricante.

A imprensa chinesa, por sua vez, disse que o radar JY-26 tinha detectado um caça F-22 quando voava sobre a Coreia do Sul durante um recente exercício militar.
Fonte: UOL

sábado, 15 de novembro de 2014

Sem inovação, produtividade do Brasil sobe só 6% - leiam que vale a pena

Notícias - Publicado em 14/11/2014

Um trabalhador chinês do setor de manufatura custa, em média, US$ 1,74 por hora. Um trabalhador americano do mesmo setor vale US$ 23,93, sem contar benefícios. Apesar do custo competitivo, a China, responsável por montar um produto como o iPad, fica com apenas 7% do valor final do tablet. Os demais 93% remuneram licenças de patentes, softwares, marcas e outras atividades de alto valor, cuja origem é justamente os Estados Unidos.

A história ilustra bem a encruzilhada em que foi colocada boa parte dos países em desenvolvimento: escala e custos deixaram de ser cruciais para impulsionar a competitividade e o investimento, avalia Jorge Arbache, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB).

"Jogar todas as fichas na questão de custos vai fazer o Brasil perder o bonde", diz Arbache. "Isso não quer dizer que não se deva olhar para coisas como câmbio, transportes, custo do trabalho e questões relativas ao ambiente de negócios. Embora custos sejam fundamentais, conhecimento é cada vez mais importante, não adianta espernear."

Em 1980, a produtividade do trabalhador brasileiro era 670% maior do que a do trabalhador chinês e 70% menor do que a americana. Em 2013, o Brasil perdia nos dois casos: a produtividade do trabalhador brasileiro era 80% inferior à americana e 18% menor do que a chinesa. No período, a produtividade dos chineses cresceu 895%. Já a dos brasileiros, meros 6%.

O cenário brasileiro se agrava ao se levar em conta algumas particularidades locais - em especial, os desafios demográficos e a baixa taxa de investimento da economia. Sendo assim, diz Arbache, não há saída: o país vai ter que se mexer se quiser participar do clube dos países e empresas que controlam as fases mais nobres das cadeias globais de valor, que geralmente agregam bens industriais com elevada participação de serviços no valor agregado, como o iPad.

No estudo "O Brasil e a Importância da Indústria Intensiva em Conhecimento", Arbache ressalta que a educação não apenas deixa a desejar no Brasil, como a sua qualidade é muito desigual entre regiões, classes sociais e entre as redes pública e privada de ensino. Para além da educação de forma geral, as indústrias intensivas em conhecimento são cruciais para alavancar o crescimento econômico, pois pagam melhores salários, têm maior produtividade e estão mais conectadas à economia mundial. "O que importa não é ter indústria, mas qual indústria ter. E mais importante que participar de cadeias globais de valor, é como participar das mesmas", diz.

O Brasil, no entanto, participa das cadeias globais de valor basicamente pelo fornecimento de matérias-primas, que responde por 60% dessa contribuição. Na Índia, são 55% e, na China, apenas 10%. Já a manufatura de alta tecnologia corresponde a apenas 5% da contribuição brasileira às cadeias globais, assim como a da indiana. Na China, no entanto, chega a 30%.

Segundo o estudo, as indústrias farmacêutica, de telecomunicações, coque, petróleo e derivados, equipamentos de transportes e veículos automotores são as mais intensivas em conhecimento. Para cada R$ 1 mil de aumento dos gastos com inovação por trabalhador, há um aumento de R$ 16,5 milhões em receita bruta média anual por empresa e R$ 73,5 na remuneração média mensal dos trabalhadores.

Não que o país não sustente indústrias competitivas. "Quem já fez uma Embraer, faz duas. O mesmo acontece com as águas ultraprofundas da Petrobras ", lembra Arbache. Para ele, é preciso industrializar as vantagens comparativas, não só exportando soja ou café, mas se voltando também para o óleo de soja, ou o café solúvel. "Por razões políticas, de ambiente de negócios, falta de ambição e até mesmo questões culturais, nós não fazemos isso", afirma.

Arbache lembra que o país ainda gasta pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D), quando comparado a outras economias, o que fica claro no desempenho de alguns indicadores específicos. Enquanto países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) investiram, em média, 2,4% do PIB em P&D, o Brasil investe 1,2% do PIB - com cerca de metade disso vindo do setor privado. Quanto aos pedidos de patente, o Brasil depositou 1,8 mil pedidos em 2012, a Índia, 6,8 mil e a China, 400 mil.

Diante do quadro, o Brasil fica com a 61ª posição no índice de inovação do World Intelectual Property Organization (Wipo, na sigla em inglês), dentre 143 países, atrás de praticamente todos os emergentes que podem ser considerados nossos potenciais concorrentes econômicos, incluindo Malásia, China, Polônia, Tailândia, África do Sul e México.
      
(Valor Econômico)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Cidade na Holanda inaugura ciclovia que brilha no escuro

Novembro 2014

Para incentivar o aumento do uso da bicicleta como meio de transporte, a cidade holandesa Nuenen está apelando para a arte: inspirada no famoso quadro de Van Gogh “Noite estrelada” foi inaugurada uma ciclovia brilhante, na última quarta-feira (12).

Foto: Studio Roosegaarde
A ciclovia possui uma tecnologia especial que ilumina a via por meio de milhares de pedras cintilantes e tem como rota a província de Brabante do Norte, onde o artista nasceu em 1853. O jogo de luz e cor inspira artisticamente e ajuda a evitar acidentes.
A tecnologia foi projetada pelo artista holandês Daan Roosegaarde, que possui outros projetos que aproximam a arte da tecnologia. A intenção é “conectar as pessoas” com um trabalho interativo definido por ele como “tecno-poesia”.

Foto: Studio Roosegaarde
Em seu site Studio Roosegaarde, ele explica que o objetivo é tornar as estradas inteligentes usando sinais de luz, energia e estradas que interagem com o trânsito.
Partindo do princípio de que o aumento da infraestrutura para bicicletas na cidade influencia no aumento da demanda, este projeto integra uma série de iniciativas, anunciadas pelo governo holandês, para aumentar em 20% as viagens diárias feitas sobre bicicletas, em especial, no trajeto casa-trabalho.
Outra intenção de projeto, divulgada em 2013, é a construção com tubos internos, por onde passará água aquecida, para impedir o acúmulo de gelo na pista. Tais ações certamente darão mais segurança para os que optarem pelo meio de transporte alternativo ao sair de casa mesmo no inverno europeu e sabendo que só voltará à noite.

Foto: Studio Roosegaarde

Foto: Studio Roosegaarde
Redação CicloVivo

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Energia e Estados Insulares - Inovação energética (Energía y Estados Insulares - Innovación Energética/Energy and Island States - Energy Innovation).

El Hierro crater lake

El Hierro, pertencente às ilhas Canárias, está localizado na Costa Atlântica da Espanha. Este ano, seu governo anunciou que vai se tornar oficialmente livre de combustíveis fósseis em termos de geração de energia elétrica para os moradores. Isso envolverá a substituição anual de 6.600 toneladas de diesel importado por turbinas eólicas e uma instalação única hidrelétrica. Cinco turbinas eólicas e dois lagos compõem a infra-estrutura de geração de energia da ilha.

[El Hierro at Canary Island, is located off Spain’s Atlantic coast. This year its government announced that it will officially be fossil fuel free in terms of generating electricity for residents. This will involve the annual replacement of 6,600 tons of imported diesel fuel by wind turbines and a unique hydroelectric installation. Five wind turbines and two lakes make up the island’s energy generating infrastructure.]
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Quando o vento sopra as turbinas podem exceder a demanda de pico. A energia excedente então é usada para bombear água de um lago próximo ao nível do mar para uma elevação na cratera de um antigo vulcão, localizada em 800 metros acima (veja a figura/see the picture). O lago superior em vigor fornece um reservatório de armazenamento de energia armazenada em forma de água.

Quando o vento se torna muito fraco, o sistema detecta a necessidade de energia e a água armazenada no lago fica liberada para fluir colina abaixo e acionar as turbinas hidrelétricas.

El Hierro deu mais um passo ara se livrar totalmente da dependência de combustíveis fósseis. Isso envolve modificar toda frota de automóveis e caminhões para veículos elétricos até 2020. A confiabilidade dos ventos no local do El Hierro torna esta uma solução ideal.

Ele pode ser duplicado em outro lugar? As ilhas do Caribe, membros e afiliados da Caricom, (ver mapa abaixo), poderiam quase duplicar a possibilidade de geração de energia através dos ventos de El Hierro, mas nem todos têm a topografia para implementar uma boa solução de armazenamento de água bombeada para maiores altitudes. Entrentanto, para alguns existe a possibilidade de terem algo tão bom quanto isso: uma fonte de energia renovável geotérmica!
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Fonte: WIP (traduzido).

Pesquisadores de Campinas (SP) desenvolvem feijão mais resistente à seca (Investigadores de Campinas, São Paulo, desarrollan frijol más resistente a la sequía/Researchers from Campinas, São Paulo State, develop drought-resistant bean).

A IAC Imperador tem um ciclo de cultivo mais curto em relação a outras variedades de feijão.
A variedade de feijão IAC Imperador teve ciclo de cultivo mais curto que os demais.
[La variedad de frijol IAC emperador tenía temporada de crecimiento más corta que las otras/The  IAC Emperor beans variety had shorter growing season than other].
Foto/Image: Divulgação.

Os produtores de feijão-carioca em diferentes regiões do Brasil começaram a cultivar, nas safras de 2013 e deste ano, uma variedade do feijoeiro Phaseolus vulgaris L. mais resistente à diminuição da disponibilidade de água durante o período de crescimento da planta.

Com apoio da FAPESP, o projeto foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e foi batizado de IAC Imperador.

A cultivar é capaz de se desenvolver com volume de água até 30% menor do que o usual, afirmam os pesquisadores da instituição. “A IAC Imperador já está em todas as regiões do Brasil e hoje há 28 empresas fazendo a multiplicação dessa cultivar”, afirma Alisson Fernando Chiorato, pesquisador e coordenador do projeto.

“Os testes que realizamos com essa planta demonstraram que, além de diminuir o uso de água, o agricultor utiliza menos energia elétrica em seu sistema de irrigação”, avaliou Chiorato.

A IAC Imperador tem um ciclo de cultivo mais curto em relação a outras variedades de feijão. A cultivar completa seu ciclo de crescimento em 75 dias, ante 95 dias do ciclo normal. A raiz da planta também cresce mais rápido e é mais robusta em comparação com outras.

Com essas características, a planta extrai mais água e nutrientes do solo, em maiores profundidades, permanece menos tempo no campo e sofre menos com a falta de água. “A redução do ciclo de cultivo e a raiz mais robusta conferem à planta um sistema mais agressivo para a aquisição de água e a fazem mais tolerante a situações de estresse hídrico”, explica Chiorato.

O pesquisador também garante que “a produtividade é menor do que a de uma planta que não sofreu estresse hídrico, mas mantém a qualidade do grão para ser comercializado pelo produtor”.

Fonte: CicloVivo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Bicycled, a bicicleta feita de sucata de automóvel (Bicycled, una bicicleta hecha de chatarra de coches/Bicycled, a bicycle made of scrap cars).

Cassis, montando uma bicicleta com metal reciclado (Divulgação)
Duplamente ecológica, ela não emite poluentes e ainda reaproveita materiais que podem causar danos ao ambiente. Cassis, montando uma bicicleta com metal reciclado.
[Doblemente ecológico, no emite ningún contaminante e incluso reutiliza materiales que pueden dañar el medio ambiente. En la foto se ve Cassis, creando la bicicleta de metal reciclado.
Doubly environmentally friendly, its doesn't emit any pollutants and even reuses materials that could be impact to the environment. In the picture above Cassis is riding a bike from recycled metal.]
Fonte: Estadão (Divulgação).


Automóveis velhos que viraram sucata estão virando matéria prima para a fabricação de bicicletas novas em uma oficina em Madri, na Espanha.

A experiência que transforma veículos barulhentos e grandes consumidores de combustíveis em uma máquina livre de emissões de poluentes é liderada por Francisco Cassis, diretor criativo da Lola Madrid da agência de publicidade Lola Madrid, que fez uma parceria informal com um fabricante de bicicletas espanhol.

“Uma bicicleta feita de restos de carros velhos é uma bicicleta com uma opinião”, diz Cassis, sobre a marca de bicicletas Bicycled, ‘a bicicleta feita de carro’.

CLIQUE AQUI para ver o vídeo da Bicycled

Singularidade

Parte do apelo das bicicletas recicladas reside no fato de que, como flocos de neve, não há duas bicicletas iguais. A singularidade é resultado do processo de transformação do metal em tubos e peças para a montagem das bicicletas.

“As pessoas adoraram”, diz Cassis. “Recebemos 7 mil consultas e encomendas, apesar do preço considerado caro em relação às bicicletas comuns (US$ 800, o equivalente a R$ 2 mil). A reação dos consumidores foi totalmente positiva: “Parabéns por uma ideia incrível. Eu quero uma”.

Os entusiastas provavelmente vão ter de esperar um pouco. Cada bicicleta demora cerca de três meses para ficar pronta e os artesão contratando não estão dando conta de tantos pedidos.

“Estamos tentando descobrir como acelerar a produção”, diz Cassis. “Nossos talentos na agência de publicidade vêm as vezes com ideias surpreendentes que não estão relacionadas com a publicidade, por isso criamos um departamento para tentar fazer essas coisas aconteçam”, comenta Cassis.

Fonte: Estadão.

Brasil terá Observatório de Inovação em Biotecnologia (Brasil planea un Observatorio de Innovación en Biotecnología/Brazil is planning Observatory for Innovation in Biotechnology).


Biotecnologia é considerada como uma das mais relevantes ferramentas para o séc. XXI.
Fonte: MCTI (2014).

Biotecnologia e bioeconomia

Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Delegação da União Europeia (UE) deram início às articulações para a criação do Observatório de Inovação em Biotecnologia no Brasil e a sua interação com o Observatório de Bioeconomia da UE.

A iniciativa tem entre os seus objetivos prospectar oportunidades de desenvolvimento tecnológico em biotecnologia no Brasil, mapear desafios, avaliar o potencial mercadológico de tecnologias e identificar gargalos e soluções para minimizar os riscos associados à inovação na área.

A União Europeia mantém, desde 2013, o Observatório de Bioeconomia (Bioeconomy Observatory), coordenado pelo JRC (Joint Research Centre), o serviço de ciência da Comissão Europeia.

Há interesse tanto do Brasil como da UE em promover o intercâmbio de informações e o diálogo entre especialistas na área de biotecnologia e bioeconomia a fim de consolidar e fortalecer iniciativas locais. Representantes de ambas as partes já estão trabalhando na construção de um plano de ação conjunto.

Observatório de Inovação em Biotecnologia

"O observatório vai planejar e acompanhar tudo que vai acontecer em termos de biotecnologia e bioeconomia, um setor que faz parte do plano de ação estratégico do Brasil e que representará um salto tecnológico com mais impacto do que foi a transição do sistema analógico para o digital", explicou Oswaldo Leal Moraes, do MCTI.

Segundo o representante do MCTI, existem diferentes setores - tanto acadêmicos como industriais - envolvidos com o processo de desenvolvimento de programas de biotecnologia no Brasil, a exemplo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A expectativa é que o observatório seja implementado até 2015 e represente um pontapé para alavancar o setor.

Fonte: Inovação Tecnológica (dados do MCTI).

Residências feitas de concreto inflado custam apenas $ 3.500 dólares

Novembro 2014

A residência em formato de cúpula é resultado de um tipo de construção nada convencional – apesar de ter sido desenvolvido na década de 60 -, o método construtivo está em análise e poderá ser usado como alternativa para projetos de abrigo para refugiados e habitação de baixo custo.
A técnica batizada de Binishell consiste em inflar balões para servirem como fôrmas, por cima delas é colocado o concreto e o restante dos materiais. O arquiteto Dante Bini foi quem patenteou a ideia e, na época, ajudou a reduzir o tempo e o custo das construções – uma vez que os moldes tradicionais eram bastante caros. Agora, seu filho Nicoló Bini, está propondo novas construções utilizando esse método.

Imagem: Divulgação
"É uma alternativa a habitação de baixo custo que é melhor do ponto de vista ambiental e humanitário. Temos um produto permanente que não é apenas mais verde, mas também mais rápido para construir do que outros sistemas", afirmou ele.

Imagem: Divulgação
Nesse tipo de construção, são integrados sistemas que reduzem o consumo de energia em até 75% em relação aos métodos tradicionais. É necessária uma quantidade menor de materiais, que devem ser comprados na localidade do morador. Há redução de custo tanto ambiental quanto financeira. A empresa avalia que a residência mais simples custaria apenas $ 3.500 dólares.

Imagem: Divulgação
Além disso, é possível criar uma estrutura resistente aos desastres naturais. Em tais situações, o projeto ainda se mostraria eficaz pela rapidez com que as paredes podem ser erguidas – o que seria extremamente importante em casos emergenciais.

Imagem: Divulgação
Os telhados verdes também poderiam ser uma boa solução para melhorar o conforto térmico e acústico das residências, além de reduzir ainda mais o impacto ambiental causado pelas construções.
Redação CicloVivo